Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 25 de novembro de 2012

Dias curtos em Paris


Bonjour, amigos!
Os dias em Paris têm passado rápido nessa época do ano, acho que é porque acordo mais tarde, demoro a sair de casa e as atrações fecham cedo...não tenho feito grandes coisas por aqui, tenho mais é passeado  a pé quando São Pedro colabora e não resolve fazer chover o dia todo. 
Fui ao Museu Maillol (61, rue de Grenelle. Metrô: Rue de Bac) , onde está acontecendo uma exposição do pintor veneziano Canaletto. A mostra fica até 13 de fevereiro e para quem vier a Paris nessa época, eu recomendo (o museu funciona todo dia de 10h30 às 19h, sendo às sextas até 21h). Deu uma imensa saudade de Veneza ao ver aqueles quadros, cada um mais lindo que o outro! Ingresso a 11 euros. 


Lá também está acontecendo uma outra exposição de artista chamado Alexis Poloakoff, chamada "Pixis" que é uma mostra de minuaturas feitas de chumbo bem nos moldes daqueles antigos soldadinhos de chumbo. Ele reconstrói cenas do Pequeno Príncipe; do Tintin; do Astérix; dos personagens da Disney e de uma Paris dos anos 50. Muito gracinhas! Adorei! Além da própria exposição permanente do Museu que é do escultor Aristide Maillol.
Nesses dias também fui ao Louvre, pois para mim é impensável vir a Paris e não ir , pelo menos uma vez, ao Louvre! Dessa vez fui ver a parte de pintura flamenca que eu não conhecia, onde estão alguns quadros de Rubens, entre outros...


Depois acabei caindo na ala do Egito e depois das esculturas greco-romanas. Foi bom rever alguns desse lugares que eu já havia visitado em 2009, mas que me pareceram tão diferentes dessa vez, talvez pelo fato do museu estar mais vazio. Aliás, até agora, essa é a única vantagem que tenho visto em viajar nessa época do ano: não há filas. Tudo é mais vazio, a não ser o trânsito que é uma verdadeiro confusão! Eu nunca tinha reparado como os franceses gostam de avançar o sinal vermelho aqui! Acho que no verão, por ter menos carros nas ruas, eles acabam respeitando mais. Mas no outono é um caos, buzina para tudo que é lado, carro fechando cruzamento, parando bem em cima da faixa de pedestres, ultrapassando o sinal vermelho, enfim, nada muito diferente do Rio de Janeiro ou de São Paulo (guardadas as devidas proporções, é claro!).
Uma outra coisa que só pude perceber agora é como Paris é uma cidade normal! No verão parece que ela ganha uma aura de glamour, tudo parece mais feliz e mais colorido, mas agora que tudo está no seu lugar, a vida transcorre de forma comum, cada um no seu cotidiano e não é nada diferente do cotidiano de qualquer outra cidade grande. Paris será sempre linda em qualquer época do ano,mas para mim, acostumada a vir no verão, me pareceu que nessa época há menos encanto. Continuo amando Paris, mas meu olhar sobre a cidade mudou um pouco.
Na quarta-feira, um amigo querido chegou por essas bandas para passar uma semana e resolvemos ir à Place de la Concorde, que é o lugar preferido dele aqui. Só que já eram 23h30! Foi diferente passear tão tarde por Paris. 

 Claro que eu já tinha feito isso uma ou duas vezes, mas dessa vez foi bem diferente pois já saímos tarde (em geral saio cedo e volto a essa hora!) e ficamos passeando pela beira do Sena da Notre Dame até a Ponte Alexandre III em frente ao Grand Palais! Foi bem bacana! Tiramos fotos, conversamos, rimos. Para ele, essa viagem a Paris foi a realização de um grande sonho e é muito bacana poder participar um pouco dos sonhos de quem a gente ama.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma visita ao Monte Saint Michel, na Normandia


Bonjour, amigos!
Hoje acordei super cedo pois havia comprado um passeio ao Mont Saint Michel pela agência France Tourisme (33, Quais des Grands Augustins) para hoje e sairíamos às 7h15 da manhã lá da porta da agência que fica a uns 10 minutos a pé daqui do apartamento.

Saí de casa ainda era noite. Muito diferente ver Paris antes dela  acordar. Tudo fechado, pouca gente na rua, quase nenhum carro, só uns pobres mortais encasacados  indo para  trabalho (lembrei da época em que eu pegava no trabalho às 7h30 da manhã) e eu ali naquele vento da beira do Sena indo para a agência. Cheguei lá e ela estava fechada. Preocupei, mas sentei na mureta e fiquei esperando. Uns 5 minutos depois chegou um casal de japoneses, depois um outro de nacionalidade que não consegui identificar, depois mais um casal mexicano e por fim, uma senhora também mexicana. Às 7h10 a menina veio abrir a agência, conferir nossos bilhetes e dar o aval para o motorista. Entramos os 8 malucos numa van, às 7h20 da manhã, num frio danado, indo para um lugar ainda mais frio que era o Mont Saint Michel.
O motorista falava inglês e espanhol (pra variar, eu era a única do grupo que não falava inglês, mas apesar dos mexicanos falarem, eles se sentiram mais a vontade falando espanhol, o que fez eu não me sentir tão estranha no ninho). São mais de 3 horas até lá! Muito chão! Paramos num posto de gasolina para tomar um café e ir ao banheiro e depois, pé na estrada. Dormi, acordei, dormi de novo e ainda estávamos no caminho!
Finalmente depois de quase 4 horas de viagem, chegamos ao estacionamento que fica bem distante do Monte propriamente dito (antigamente os carros podiam chegar até bem perto, mas por causa do peso na ponte que dava acesso ao lugar, eles resolveram proibir os veículos de irem até lá). Dali andamos mais ou menos 1 quilômetro até um ônibus gratuito que nos deixa mais perto do monte. Ainda assim, andamos mais 1 quilômetro.  Finalmente, lá estava ele! 


O frio até que deu uma trégua e não estava tão absurdo como achei que poderia estar, só uma blusa de manga comprida de lã e um casaco deram conta . O motorista nos deixou no início da subida, nos deu o ingresso da Abadia, ao qual tínhamos direito ao comprar o passeio e foi embora. Disse que nos encontraria no carro às 16h. Eram 12h e teríamos bastante tempo para ver tudo, pois na verdade, não há muito o que ver, além da Abadia.



A história do Monte é a seguinte: Em 708, o bispo de Avranches, depois de um sonho, mandou construir um santuário para Saint Michel no topo do Monte. A partir daí, o lugar passou a ser um local importante de peregrinação e no século X os beneditinos foram para a abadia. Foi só então que se desenvolveu a aldeia no sopé do monte. Por conta de suas muralhas e também das marés que sobem numa velocidade incrível, o Monte era considerado um Forte quase impenetrável, tanto que durante um tempo, ele funcionou como prisão. Em 1979, tornou-se patrimônio mundial da Unesco.


O  lugar é bonito, não há dúvida, mas eu esperava um pouco mais, principalmente do seu entorno. Achava que existiam várias ruazinhas antes de se chegar ao topo, mas na verdade existe apenas uma rua onde se concentra o comércio da região, com restaurantes, lanchonetes e aquelas lojinhas de lembrancinhas do tipo “viu uma, viu todas”. O passeio é bonito e  cansativo (sobe, sobe e sobe!). Cheguei ao topo e fui visitar a Abadia chamada de “La merveille” (em francês, significa “a maravilha”), porém, eu esperava algo mais suntuoso, mais maravilhoso (acho que tenho que parar de ter expectativas sobre os lugares, talvez assim eu aproveite mais as visitas), mas de qualquer maneira, rendeu belas fotos. Pena que hoje não tinha maré alta, então só se via um grande pântano em volta do monte.



Estão fazendo uma grande obra no Monte, com a intenção de construir uma ponte mais alta e uns diques que consigam controlar a força das águas para que elas não destruam tudo.
Depois da Abadia, fui passear na única ruazinha do lugar, fui às lojinhas, especialmente a “Le mére Poulard” que é restaurante de um lado e loja do outro. Essa é a marca mais famosa daqui. Conta a lenda que a senhora Poulard abriu um restaurante para receber os peregrinos e servir a eles um omelete que era fonte de energia, fácil de fazer e podia ser feito a qualquer hora do dia ou da noite. Esse omelete ficou famoso e hoje em dia é a marca registrada do Monte. Eu acabei nem comendo, pois o achei caro e vi que ele era meio mole por dentro, então achei melhor comer um crepe mesmo. Mas comprei os caramelos de manteiga salgada que também são típicos da Normandia.



Tirei muitas fotos, encontrei dois casais de brasileiros pelo caminho com quem conversei um pouco, fui ao “Museu do mar e da Ecologia” que conta toda a história do Monte, da sua flora, sua fauna, da Mére Poulard e ainda tem uma exposição de diversas embarcações interessantes.




Na saída, reencontrei o casal de mexicanos que vieram comigo e fomos juntos até o estacionamento, o que foi ótimo, pois conversamos um pouco e treinei meu “portunhol”. Descobri que me comunico melhor em francês, embora entenda bem melhor o espanhol.  Mais 3 horas para voltar, já de noite, e como os radares não funcionam na estrada à noite, o motorista sentou o pé e mesmo com a parada no posto, fizemos em menos de 3 horas!
No geral, o passeio foi bom. Eu queria muito conhecer o Mont Saint Michel e foi um sonho realizado, mas estou com a sensação de não estar tão feliz com essa viagem como estive das outras vezes. Talvez tenha a ver como o clima, já que o frio traz em si uma certa melancolia.
A Bientôt! 

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

Finalmente em casa em Paris


Bonjour, amigos!
Hoje eu troquei de hospedagem. Saí do Hotel onde eu estava e fui para o apartamento que aluguei bem aqui ao lado. Fui recebida pelos proprietários e nos entendemos muito bem, acho que meu francês melhora a cada ano que venho a Paris. O apartamento é, como todos os que eu já fiquei, bem pequeno, mas a localização é excelente, em pleno coração do meu bairro preferido, o quartier latin! Mas é bem jeitoso e tirando o banheiro que é um tanto apertado e a cortina do box precisa ser trocada, eu ficaria nele novamente.



Depois de instalada fui fazer compras para abastecer a casa em um mercadinho novo que abriu aqui perto na Rue de la Harpe chamado Diagonal. É pequeno, bem estreitinho, mas tem de tudo e bem mais barato que no Monoprix!
Ao chegar com as compras fui me ajeitar, colocar tudo no lugar, tentar me entender com aquele aparelho de calefação e me arrumar pois mais tarde eu iria comer raclete com uma amiga que mora aqui em Paris. Foi bem divertido! Nos reencontramos depois de mais de 2 anos sem nos ver, jantamos, passeamos pelas ruas do bairro, fomos à livrarias (adoro!!!) , tomamos um delicioso chocolate quente numa sorveteria chamada “Amorino” e  ficamos conversando até quase meia noite! Muito bom! Adoro rever amigos quando vou às cidades onde eles moram, sempre tento achar um tempinho para sairmos e colocarmos o papo em dia!
Hoje de manhã acordei tarde, estou me dando ao luxo de acordar depois das 10h30, afinal, Paris não vai sair correndo e eu posso desfrutar da minha cidade com calma e tranquilidade, não preciso mais bater ponto nos lugares turísticos, agora estou numa fase em que, mais do que visitar, quero vivenciar Paris e para isso é preciso serenidade. Além disso, amanheceu chovendo e meus planos de visitar o Castelo de Blois foram, literalmente, por água abaixo, então resolvi ficar por aqui mesmo.
Tomei café da manhã no apartamento. Muito bom! Depois fui caminhando sem pressa até o Museu Zadkine (100 bis, rue d’Assas – metrô: Vavin. Horário: todo dia, menos às segundas, de 10h às 18h) que é dedicado a esse escultor russo que viveu em Paris desde 1910 e que ajudou a fundar, junto com Chagall e Modigliani, a Primeira Escola de Arte de Paris. Suas esculturas têm influência cubista, além de uma forte influência da cultura africana. Achei bem interessante e o melhor: a entrada é gratuita! Para entender melhor quem era esse artista, aluguei um audio guia em espanhol por 5 euros (só tem em inglês, francês ou espanhol) e gostei muito do museu!




Dali, continuei andando mais alguns kilômetros até outro museu gratuito: o Musée Bourdelle (18, rue Antoine Bourdelle. Metrô: Montparnasse-Bienvenue. Horário: Todo dia, menos segunda, de 10h às 18h). Antoine Bourdelle foi um escultor também do início do século 20 e suas esculturas em bronze e mármore são bem interessantes. Esse museu foi a casa onde ele morou e o acervo fazia parte de seu ateliê. Algumas esculturas são enormes como o cavalo da entrada e algumas outras que se encontram logo na primeira sala. Muito bonito, embora suas esculturas não tenham a riqueza de detalhes que gosto nesse tipo de obra.






Dali peguei um metrô e voltei para casa, mas antes passei em um restaurante para almoçar/jantar. Chama-se “L’Hostellerie de l’oie qui fume” (37, rue de la Harpe), pois eu tinha visto a indicação dele no blog de uma amiga, mas não gostei muito não. Achei a comida meio sem graça, nada de tão especial. Menu a 12 euros com entrada + prato + sobremesa.
Fui cedo para casa pois amanhã terei de acordar bem cedo já que meu passeio para o Mont Saint Michel sai as 7h da manhã! Tomara que o dia esteja bonito!!!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

Arquitetura e frio em Paris


Bonjour, amigos!

Hoje acordei tarde! De vez em quando é bom poder descansar quando se está num pique corrido de viagem. Tomei café no quarto, com um suco de maçã, queijo brie e uns biscoitos que eu tinha comprado ontem e depois fui até o Palais de Chaillot (bem ao lado do metrô Trocadèro), pois eu queria conhecer a Cité de l'architecture et du patrimoine, que é o museu dos monumentos franceses. Eu já havia visto em uma revista de turismo e havia me encantado com esse museu e realmente ele é tudo o que mostra na revista e muito mais! É um encanto! Se você é estudante de arquitetura ou apenas, como eu, gosta do tema, esse é um lugar que vale a pena visitar. Ingresso a 8 euros.Funciona todo dia (menos nas terças) de 11h às 19h, sendo que às quintas vai até 21h. 



O museu reproduz alguns dos monumentos mais famosos da França, principalmente os religiosos. São inúmeras fachadas de igrejas e estátuas de seus interiores. Cada uma mais linda que a outra!







Mas o que eu mais gostei foi a sala que falava sobre a criação do papel na China e de como é possível fazer arquitetura com papel. Cada painel fantástico! Eu ficava impressionada como aquilo não resgava na hora de fazer!


Há também uma parte do museu dedicada aos afrescos, com réplicas de vários afrescos franceses, de criptas e mausoléus. É bem bonito.


Saí bem feliz do museu e dei de cara com a Torre Eiffel encoberta pela serração! Linda! Como eu nunca vim à Europa no inverno, não conhecia essa paisagem e fiquei encantada, apesar do vento frio de rachar que soprava nos jardins do Trocadéro!



Fui almoçar no "Le Beaujolais" (28, Avenue de Suffren), um restaurante que conheci em 2009 com a minha mãe e onde comemos muito bem, então resolvi voltar. A comida continuava boa e farta. Comi uma fórmula com salada de ovos e maionese como entrada e um Poulet Rôti de prato principal. Tudo a 16 euros.
Ao sair resolvi passear um pouco por umas ruas pelas quais eu nunca tinha andado. Foi bom. Vi as cores do outono (porque apesar do frio intenso, oficialmente ainda é outono), as árvores amareladas e aquelas fachadas parisienses que adoro! Andei bastante!





Depois fui comprar um passeio numa agência de turismo chamada France Tourisme (33, Quai des Grands Augustins) para o Mont Saint Michel que é um lugar que eu sempre quis conhecer, mas só vou semana que vem. De lá voltei para o hotel para arrumar minhas coisas, pois amanhã me mudo para o apartamento que aluguei aqui.
A Biêntot!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

Minha chegada numa Paris fria de outono

Bonjour, amigos!

Estou em Paris e feliz!!! Saí cedo de Aix (9h) pois eu tinha de pegar um ônibus na Gare Routiére (uma espécie de rodoviária local) até a estação de trem Aix-TGV que fica a 18 km da estação central de Aix. Para Paris não há trens saindo direto da Gare Central, apenas da Gare TVG então foi para lá que eu fui.
Foi bem fácil, quando comprei minha passagem de trem, comprei junto a passagem do ônibus (custa 3,80) e ao chegar na Rodoviária, vi que o ônibus saía do ponto número 11. Sai um a cada 20 minutos e, embora o meu fosse para 9h40, saí no de 9h20 sem problemas. O motorista apenas rabiscou algo na minha passagem, imprimiu um tiket e me deu.  Esse ônibus que peguei, na verdade, vai para o Aeroporto de Marselha, mas para na gare de Aix-TGV antes, então nem todos saltaram  junto comigo. Dentro do próprio ônibus, uma tela já indica em qual plataforma sai o trem para Paris e como a gare é pequena, tudo é bem simples e fácil.
Depois de 3 horas tranquilas de viagem, eu estava na gare de Lyon em Paris! Peguei o ônibus 63 que faz ponto final lá e me deixa bem aqui no quartier latin, esse bairro que tanto amo ! Segui até o hotel me sentindo tão parisiense: uma malinha pequena e uma mochila, nada mais. Simples e fácil de carregar. É assim que os europeus viajam: leves!
Fiz o check-in e saí para dar uma volta. Aqui está mais frio do que estava na Alemanha, mas nada que um bom casaco e um cachecol não resolvam. Meu primeiro destino foi, obviamente, a Notre Dame. Como é diferente não encontrar fila na porta para entrar!




Ela continua mais linda que nunca e como estava vazia, aproveitei para visitar a parte do tesouro da igreja, onde eu nunca havia ido. O bilhete custa 4 euros. É lindo ver aqueles objetos do antigo regime tão bem preservados. Há objetos ali que tem quase a idade da igreja! Aliás, eles estão preparando uma grande festa para ano que vem, quando a Notre Dame completará 850 anos. Pena que não estarei aqui para ver...
 




De lá, fui ao Monoprix comprar algumas coisinhas gostosas para o café da manhã, já que o Hotel du Mont Blanc, onde estou hospedada, não inclui café na tarifa do quarto, pode-se pagar 10 euros à parte, mas sinceramente, não vale a pena, pois o café do hotel é muito fraco. Pelo mesmo valor come-se bem melhor em qualquer padaria aqui em frente.
À noite, fui jantar com um casal de amigos que está aqui há uma semana e comemos no "Le Bourbon", um dos mil restaurantezinhos simpáticos das redondezas. Comida boa, principalmente a sopa de cebola que tomei como entrada.

Depois, passeio para olhar Paris à noite e cama! Amanhã vou passear sem destino, quero vivenciar uma Paris no inverno, coisa que nunca vi.
A biêntot!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Um dia na Provence


Bonjour, amigos!
Finalmente estou na França! Como é bom poder entender o que está escrito nas placas  e poder me comunicar com as pessoas!
Saímos de Frankfurt no trem de 14h e chegamos a Aix-en- Provence (Gare TGV) às 21h30. Alugamos um carro para podermos ter mais mobilidade, principalmente nas cidades menores onde os trens não chegam. Demorou uma meia hora até chegarmos ao nosso hotel que fica no centro de Aix en Provence. O nome é Hotel Rotonde e é muito bem localizado, mas os quartos deixam a desejar.  Estávamos  bem cansadas  quando chegamos, afinal foram 7 horas de viagem e por mais que tenhamos comprado primeira classe, em trens, isso nunca faz tanta diferença como nos aviões.  Além disso, as refeições que fizemos a bordo foram bem precárias, pois só há comida pronta, nada muito saudável...

No trem, a caminho de Aix

Hoje pela manhã fomos tomar café. Bom e variado.  O pessoal saiu de manhã e foi para algumas cidades da Provence, eu decidi ficar e conhecer melhor Aix, pois seria o meu único dia aqui já que eu desisti de ficar na Provence e irei amanhã para Paris (dois dias antes do previsto). Muitas coisas vêm me irritando ao longo da viagem, mas hoje de manhã, quando tivemos que rearrumar tudo para trocar de quarto, cheguei ao meu limite! E como não quero ser uma companhia ruim para ninguém (nem para mim), resolvi antecipar minha ida à Paris, visto que é lá que me sinto em casa quando estou na Europa.
Fui até a estação para comprar minha passagem, fiz uma reserva num hotel onde já fiquei duas vezes quando estive em Paris e depois saí para conhecer um pouco de Aix en Provence, que me surpreendeu pelo tamanho. Achei que ela fosse bem menor, mas é quase uma cidade grande travestida de cidade pequena. 

Place de la Rotonde

Cours Mirabeau

Cours Mirabeau

Fui passear no Cours Mirabeau que é a rua mais importante daqui.  Passei numas livrarias (aqui têm muitas por ser uma cidade universitária); olhei os lojas de calissons (um doce a base de amêndoas que é típico de Aix en Provence) e passeei pelo Centro histórico.
Calissons
 Tirei muitas fotos, entrei em lojinhas, conversei com as pessoas. Todas muito simpáticas! Como é bom ser entendida!!! Depois fui almoçar em um restaurante de uma pracinha bem simpática em frente ao Museu das tapeçarias, pois eu queria ir lá depois. Ali  comi uma lasanha deliciosa acompanhada de uma salada.

Hôtel de Ville

lojinha no centro histórico

Confisserie de Roy René, onde vende calissons

Interior de uma lojinha

Catedral

Torre preservada

ruazinha

almoço: lasanha e salada
Depois fui ao Museu que é  muito lindo, pena que fotos eram proibidas...dali fui à Catedral, às ruas históricas, a algumas ruínas e finalmente, depois de muito andar, resolvi pegar uma "Diabline" que é uma espécie de carro elétrico que anda pelas ruas estreitinhas. Ele não é feito para turistas, pois comporta, no máximo, 5 pessoas e custa 0,50 centavos, mas eu já tinha lido sobre ele e resolvi experimentar. Foi ótimo! O motorista era muito simpático e viemos conversando a viagem toda. Ele até elogiou o meu francês! Eu passeei bastante e ainda fiz uma conexão ( o bilhete dá direito a uma conexão em até 1 hora). De tudo que vi e vivi hoje, essa foi, sem dúvida, a experiência mais interessante.
 No entanto, eu fiquei um pouco decepcionada com Aix, pois eu a imaginava uma cidade pequena, com centro histórico mais preservado, mas aqui é tudo muito misturado , o velho  e o novo e não era bem o que eu esperava, imaginava algo mais pitoresco, que lembrasse Carcassone ou mesmo Toledo, mas não é bem assim e pelo que andei sondando, todas as cidades da Provence que pretendo conhecer um dia, são nesse estilo...já não sei se estou mais tão encantada com a Provence como já estive um dia...


Cezanne, o personagem mais ilustre de Aix


À noite, reencontrei a galera que já havia voltado do passeio e fomos jantar no Chez Jo, um restaurante perto da Place de la Rotonde que é bem gostosinho. Comemos uma pizza bem fininha de queijo com champignon.  Delícia! 


Voltamos para o hotel, eu fui arrumar minha mala já que amanhã parto para minha amada Paris! Que saudade!

A biêntot!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012
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