Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sábado, 21 de setembro de 2013

Confeitaria Colombo, tradição e beleza no Rio de Janeiro ( da série "Sendo turista na própria cidade")

Olá, amigos!

Hoje fui encontrar duas amigas na Confeitaria Colombo (Rua Gonçalves Dias, 32), no Centro do Rio de Janeiro. Essa é a confeitaria mais tradicional da minha cidade, tem mais de 100 anos de história e já foi um lugar frequentado por artistas, poetas e escritores no século XIX. O cenário pouco mudou. Ela continua com parte da arquitetura original, de uma época em que ir à Confeitaria era um grande evento, com homens vestidos de terno e mulheres de chapéu.
A confeitaria guarda fotos dessa época, que ficam em exposição nas vitrines da entrada, junto com antigas caixas de biscoito e louças de prata usadas em uma época em que ainda não haviam inventado o aço inox.

Entrada da Confeitaria

foto antiga

Foto antiga

Foto antiga

Bule de prata
Antigas caixas de biscoito

Tradicional caixa de biscoito leque, vendida até hoje
  Ir à Colombo é um programa bem turístico e não conheço ninguém que venha ao Rio de Janeiro e não tenha tido, ao menos, vontade de conhecê-la. Contudo, sua frequência não é apenas de turistas. Muitos cariocas (entre os quais eu me incluo) fazem dela um lugar divertido para encontrar amigos e passar uma tarde agradável. A louça já foi mais bonita e mais tradicional, mas ainda hoje tem um quê especial e pode até ser adquirida, caso o cliente se interesse em ter um pouco da Colombo em casa. Aliás, vários produtos estão à venda logo na entrada do salão de chá.
Produtos vendidos na entrada do salão de chá

As louças para quem quer um pouco da Colombo em casa

Doces do balcão

salgados do balcão

mais doces no balcão

a tradicional torta de chocolate

Tarteletes e enroladinhos do morango

A Colombo tem três ambientes distintos. O mais tradicional deles é, sem dúvida, o salão de chá. Funciona de segunda à sexta de 9h ás 20h e aos sábados de 9h às 17h.

teto da Colombo

salão de chá

vitrine do balcão
Mas há também o restaurante no segundo piso, chamado de Cristóvão, que une culinária portuguesa e espanhola. Pode se chegar lá pegando o antigo elevador de porta pantográfica na lateral direita da confeitaria. Funciona de segunda a sábado de 12h às 16h
Porta pantográfica


E existe ainda um terceiro espaço, bem ao lado da porta pantográfica. Durante a semana há um buffet e no sábado, pode-se sentar ali para comer um doce ou um salgado com calma, embora não tenha o charme do salão de chá.
caixas de biscoito antigas

mais caixas de biscoito antigas

bar na entrada da confeitaria

Ir à Colombo é um belo passeio, seja pela história do local, seja pelas guloseimas ou seja para passar uma tarde divertida ao lado dos amigos.
café com brownie

brownie com sorvete

super profiterolis com sorvete de pistache

jogo americano

cardápio

 Até a próxima!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Restaurantes nem tão caros em Paris

Bonjour, amigos!

Paris é mundialmente conhecida pela sua gastronomia, contudo, as pessoas que viajam com um orçamento mais apertado ficam com receio de ir aos restaurantes mais renomados achando que vão gastar muito, porém nem sempre isso é verdade. Há restaurantes famosos em Paris, com comida deliciosa e cujo preço é pouco mais caro que aqueles restaurantezinhos que se encontra pelas ruas com suas “fórmulas do dia” (entrada + prato+sobremesa).
Um desses bons restaurantes, principalmente para os amantes da carne vermelha, é “Le Relais de l’entrecôte”, que fica no número 20 da rue Saint-Benoît em Saint Germain des Prés (Há uma filial também no 101, Boulevard du Montparnasse). É bom chegar cedo (ele abre as 19h), pois há fila na porta. Não existe cardápio, pois o prato servido é único: entrecôte com um molho de mostrada, batatas fritas e uma salada verde, ao custo de 25,80 euros. São duas rodadas de carne. Eles primeiro servem a salada, depois a carne com molho e batatas. Quando você acha que já está satisfeito, vem outra rodada de carne com batatas. Tudo muito gostoso e atendimento simpático.


Saladinha de entrada no "Le Relais de l'Entrecôte"


Carne deliciosa no "Le Relais de l'Entrecôte"
Outro restaurante famoso que não é tão caro como se pode imaginar é o “Le Fumoir”, ao lado do Louvre no número 6 da rue de l'Amiral de Coligny. O menu com entrada+prato+sobremesa custa em torno de 25 euros também. E a comida é simplesmente DELICIOSA, sem falar no ambiente, já que o restaurante tem uma espécie de biblioteca em seu interior. O atendimento é também um de seus pontos altos.
Entrada no "Le Fumoir"


Acompanhada de truta com risoto de rúcula como prato principal no "Le Fumoir"

Para finalizar, no "Le Fumoir", uma sobremesa nada light: bolo de chocolate com creme de laranja
Mais um restaurante que conheci em terras parisienses e que vale a pena é o “Le Ragueneau”, no número 202 da rue Saint Honoré, bem perto do Louvre. Ali era um antigo teatro, onde Moliére já havia encenado e que também ficou conhecido por ser o local onde Edmond Rostand, escritor da peça Cyrano de Bergerac, costumava frequentar. O menu com prato+sobremesa custa menos de 24 euros e a comida é muito bem servida.


Prato principal para uma pessoa (grande, né?) no “Le Ragueneau”


o Menu acompanha a sobremesa. Escolhi esse singelo Profiterolis no “Le Ragueneau”

E há o meu preferido entre todos. O restaurante tido como mais antigo de Paris: Le Procope. Fica no número 13 da rue de l’Ancienne Commedie e tem menu a 29 euros (entrada+prato+sobremesa), atendimento excelente e uma história fantástica, pois era ali que os revolucionários como Robespierre e Danton tramaram a Revolução Francesa. Claro que, naquela época, ele não era o restaurante chique que é hoje, mas eu adoro ir a locais com história. E isso pode-se ver muito na França. Esse é um país que preserva sua história e estimula os jovens a aprenderem sobre ela. Sinto falta disso no Brasil...

Confit de Canard maravilhoso no "Le Procope"
Acompanhado desse imenso creme Brullé simplesmente divino!

A Binetôt!

domingo, 1 de setembro de 2013

Forte do Leme num dia de sol ( da série "Sendo turista na própria cidade")

Olá, amigos!

Essa semana fui visitar o Forte Duque de Caxias, também conhecido como Forte do Leme por ficar no fim do bairro do Leme, no Rio de Janeiro. Ele foi construído no fim do século XVIII, quando o Brasil, ainda colônia de Portugal, sofria a ameaça de uma invasão espanhola. Naquele época, ele era pequeno e ficou conhecido como Forte da Vigia. Como a invasão não aconteceu no Brasil (e sim no Uruguai, em Colônia do Sacramento), o forte acabou sendo desguarnecido por economia e perdeu sua função. Foi só no fim do século XIX, com a proclamação da República que ele passou a se chamar Forte do Leme e, posteriormente, Forte Duque de Caxias.

vista
 Foi apenas no início do século XX, após a conclusão da obra do Forte de Copacabana, que ele voltou a ser alvo de interesse do governo, contudo esse Forte não teve a mesma importância histórica que seu vizinho e acabou sendo desativado como tal após o início da ditadura militar.
Foi só em 2010 que ele reabriu as portas para visitação, depois de sofrer obras de revitalização.
O Forte funciona de terça a domingo, de 09h30 às 16h30. A entrada custa 4 reais (estudantes pagam meia; idosos acima de 65 anos e criança abaixo de 10 anos entram de graça). É fácil chegar lá de ônibus, basta pegar um que faz ponto final no Leme (190, 472 ou 592) e saltar no último ponto da praia. Dali é só andar alguns metros e já se vê a entrada do forte que é bem sinalizada.
Busto de Duque de Caxias

entrada do Forte
Para se chegar, de fato, ao Forte é preciso subir uma trilha de paralelepípedos que vai beirando a encosta e onde estão algumas esculturas sobre a Via Crucis de Jesus Cristo. Lá  eu fiquei sabendo, através de um filmezinho que é passado dentro do Forte, que alguns peregrinos, em determinadas épocas do ano, usam essa subida como penitência. Não é exatamente uma subida difícil (a não ser que você esteja fora de forma, como eu), mas no calor pode ser um tanto cansativa.
trilha

esculturas da Via Crucis
Essa trilha é numa área de Proteção Ambiental e existem placas explicando sobre a fauna da região. No caminho esbarramos com borboletas lindas, passarinhos, lagartos e muitos micos.

placas explicativas

miquinhos pelo caminho
Ao longo da trilha já é possível ver a bela paisagem que, quando chegarmos lá em cima, será ainda mais bela. Dá para ver a praia de Copabacana, o morro Dois Irmãos e o Cristo Redentor, além de se passear por dentro das instalações do Forte com canhões e antigos aparelhos de medição. É um passeio bem interessante.

entrada do Forte lá em cima

vista do alto do Forte

vista panorâmica

canhões

mapa

praia de Copacabana

antigo aparelho de medição de distâncias
Além disso tudo há também algumas salas onde encontram-se pinturas de várias bandeiras dos estados brasileiros; quadro com o antigo brasão imperial e uma sala em homenagem ao homem que dá nome ao Forte.

bandeiras

homenagem a Duque de Caxias

Corredores do Forte

No fim de tudo, voltamos pela mesma trilha. A única coisa ruim de lá é que não há onde comer. Existe uma máquina para se comprar refrigerante (que só aceita notas de 5 ou 2 reais e moedas),mas nenhum lugar para sentar e comer. Quando descemos, ali ao lado, na praia, existem alguns quiosques, mas acabamos não indo lá e não sei dizer se os preços valem a pena.

a volta
Ir ao Forte do Leme é um passeio que vale a pena para quem quer ter um pouco mais de contato com a natureza e se deliciar com as belas paisagens naturais que o Rio de Janeiro tem a oferecer. Recomendo!
Até Breve!
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