Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 1 de março de 2016

Uma deliciosa volta à bela capital da Espanha

Hola, amigos!
Saí de Nîmes pela manhã, peguei um trem e 5h30 depois eu estava descendo na estação Atocha em Madri. Fiquei em um hostal chamado Maria Luisa, numa rua transversal a Gran Via e bem pertinho da estação de metrô de mesmo nome.  Foi fácil chegar de metrô, já que eram apenas 5 estações desde a estação Atocha Renfe. Sem precisar de baldeações, o que facilita muito quando se está de mala, contudo, minha mala não está leve e foi complicado subir algumas escadas no metrô com ela.  Saí do metrô e adivinhem? Estava chovendo! Pois é...em viagens temos que lidar com alguns imprevistos. Ainda bem que eu estava com meu casacão impermeável já que usar guarda-chuva seria impossível carregando mala, mochila e bolsa.
O hostal era perto e não tive de andar muito tempo na chuva. Ele tinha elevador, mas para chegar lá era preciso subir 2 ou 3 degraus com a mala. A moça que me recebeu era bem simpática e o pagamento é feito na chegada. O quarto era grande, com cama de casal, embora eu tenha reservado um quarto individual, ar condicionado (que obviamente não usei), TV com vários canais, frigobar e banheiro no quarto. O único inconveniente era a calefação que era ligada e desligada pelo pessoal do hostal. No quarto não há controle sobre isso e passei frio em algumas horas da noite. Mas se não for inverno, acho que é uma boa alternativa de hospedagem já que a localização é maravilhosa! A região é cheia de lojas, restaurantes, bares, mercados (tem um Carrefour a uns 20 metros do hotel), tem metrô e ônibus e dá para ir a pé a vários pontos turísticos da cidade. Passei apenas 3 noites em Madri, pois eu já conhecia a cidade, mas foi um retorno bem agradável já que vi uma Madri diferente dessa vez.
Nos dias seguintes, a chuva parou e um lindo céu azul se abriu sobre a cidade. Aproveitei pra passear um pouco e ver lugares bem lindos já que Madri  é uma cidade de belos prédios, com ruas largas e alguns monumentos bem bonitos.  Fui rever alguns lugares onde eu tinha estado em 2011 como a Plaza Mayor e a Puerta del Sol.

Plaza Mayor ao anoitecer

Pôr do sol na Puerta del Sol
Fui ao Museu Thyssen-Bornemisza numa segunda-feira à tarde pois nesse dia a entrada é gratuita (nos outros dias custa 10 euros). Esse museu é lindo! Com acervo enorme e riquíssimo! Muitas e muitas salas de tirar o fôlego em seus 3 andares. Realmente, para quem gosta de arte, é um museu imperdível! E dentro dele há um café que tem um cardápio variado e não muito caro. Vale a visita.
Outro lugar bem interessante de visitar em Madri é o Mercado San Miguel, um lugar delicioso, onde podemos comer lá mesmo ou comprar algo para comer depois ou ainda comprar frutas e legumes. Tudo com qualidade excepcional e bem gostoso, além de bonitos.

Entrada do museu

Quadro de Ghirlandaio



Mas, sem dúvida, o lugar mais interessante e bonito que fui dessa vez foi a Plaza de Toro de las Ventas. É a arena, onde, até hoje acontecem touradas. É super fácil de chegar lá. Basta pegar o metrô e saltar na estação Ventas. Subindo a escada já se dá de cara com a Plaza. Uma arquitetura belíssima, de tirar o fôlego mesmo! 



O  ingresso custa 14 euros e a gente recebe um áudio guia que vai nos explicando tudo lá dentro. É bem bacana. Eles contam a história da arena e de seus mais famosos toureiros como Belmonte e Manolete. Eu não sou contra e nem a favor das touradas. Acho que cada país tem sua cultura e não cabe a mim, que nem faço parte daquele lugar, julgar qualquer coisa. Gosto de conhecer as diferentes culturas e de tentar entendê-las dentro das possibilidades que minha realidade permite, porém, nunca se apreende de todo a cultura de um lugar onde não nascemos e onde não fomos criados.  De qualquer modo eu fiquei bem emocionada ao entrar naquela arena onde tantos touros e toureiros foram mortos.

Fiquei muito encantada com a arquitetura do lugar, toda em estilo mourisco e muitíssimo bem conservada, tanto interna como externamente. No fim de tudo há um museu taurino, com quadros e roupas de toureiros, inclusive uma cheia de sangue do Manolete , um toureiro bem famoso que morreu ali.


Na área externa da arena, há uma estátua em homenagem ao médico Dr. Fleming, o descobridor da penicilina, já que essa descoberta possibilitou a cura de muitos toureiros que, antes, morreriam devido às bactérias passadas pelos chifres dos touros e não pelas chifradas em si.


Para quem é consumista, ali mesmo na Gran Via, perto do metrô, tem uma enorme loja da Primark, que é uma espécie de loja de departamentos com tudo o que se pode imaginar em termos de roupas, sapatos, acessórios, maquiagem e outras coisas mais a um preço incrivelmente barato! Acho que são 5 ou 6 andares! Enfim, se você vai em época de “rebajas”, leve uma mala extra (ou compre uma ali mesmo na Primark) porque você vai precisar!
E para coroar essa minha estadia que foi tão agradável em Madri, eu tinha que voltar ao Churros San Ginés, uma loja onde os churros finos e sem recheio são servidos com uma xícara de chocolate meio amargo daqueles grossinhos. A gente molha o churros no chocolate e come! É delicioso!!!



Gostei muito de ter voltado a Madri dessa vez. A cidade é linda, tem uma energia boa e pude conhecer alguns lugares onde eu não tinha conseguido ir em 2011.

Até a próxima!  

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016
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