Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nossos 3 últimos dias em Buenos Aires (temporada 2011)

Hola, amigos!

Na terça-feira, dia 11 de janeiro, tive que trocar dinheiro novamente lá na calle Sarmiento (que é a rua onde ficam as casas de câmbio com melhor cotação da cidade), pois, como eu já havia percebido desde que chegamos, Buenos Aires em 2011 estava bem mais cara que em 2010. Tudo subiu uma média de 80% e o dinheiro que eu achei que daria, só deu para a metade do tempo. Ainda bem que trouxe um pouco mais para emergências e também um cartão de crédito.
Pela manhã, passei na Plaza Lavalle, onde fica o famoso Teatro Colón. A reforma desse teatro durou anos e das duas primeiras vezes que fui a Buenos Aires ele estava rodeado de tapumes, mas em abril de 2010 ele foi novamente aberto e fui ali tirar umas fotos (já que não dava para entrar, pois ainda não liberaram as visitas guiadas). O teatro é bonito sim, mas nada tão espetacular...

Dali fui até o Museu Xul Solar (calle Laprida, 1212, Palermo Viejo. Abre de terça a sábado, entre 12h e 19h e a entrada custa 10 pesos). Esse é um museu dedicado a um pintor argentino, cujas pinturas são baseadas em conhecimentos de astrologia, cabala e tarot. O lugar é pequeno, não se pode tirar fotos do interior,mas o acervo vale a pena. Achei as obras desse artista muito bonitas.

No dia seguinte, acordei cedo e fui ao Parque 3 de Febrero, onde estão localizados o Pátio Andaluz...
e o Rosedal....




O lugar é lindo, bucólico, com muito verde. Um passeio bem gostoso para uma manhã. Dali parti a pé para o Malba (Museu de Arte Latino Americano), que fica na calle Figueroa Alcorta, 3415 e tem entrada a 10 pesos. Fecha às terças.
Ali no Malba é onde está o quadro famoso de Tarsila do Amaral entitulado "Abapuru" (não é possível fotografar), além de obras de Frida Kahlo, Diego Rivera, Antonio Berni e Botero. A cada ano há uma exposição temporária no andar de cima. Esse ano tinha uma espécie de "exposição de colchões", era tudo muito psicodélico e não gostei muito...mas arte moderna é isso mesmo.







Dali peguei um táxi para o centro, pois não aguentava mais andar! A noite fui ao "Siga la Vaca", um restaurante em Puerto Madero com a famosa "parillada", uma espécie de churrasco portenho. A carne da Argentina é algo singular! Não sei o que eles fazem, mas a maciez e a suculência são inigualáveis! Recomendo muito esse restaurante! Paguei 85 pesos por pessoa, com direto a comer quanta carne e acompanhamento quiser, mais um litro de bebida (cerveja, vinho da casa ou refrigerante), mais uma sobremesa a escolher. Água com ou sem gás era a vontade! Quase explodi de tanto comer!!!! Uma delícia!
Quinta-feira, dia 13, era o último dia em terras portenhas, então resolvi apenas passear um pouco. Fui a calle Florida, ao centro da cidade e comi um "pancho", que é a versão de cachorro-quente de lá. Super simples e super barato também. Vale a pena experimentar.
Á noite, arrumei a mala (foi uma ginástica conseguir fazer caber tudo! Isso que dá levar mala pequena!) e no dia seguinte, pela manhã, vim embora.
Voo tranquilo. Cheguei ao Rio por volta de 15h30 e foi muito bom chegar em casa! Adoro viajar, mas retornar é sempre muito prazeroso...mas os leitores desse blog não perdem por esperar, pois já estou nos preparativos para a próxima viagem em julho!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

museu, feira e tango em Buenos Aires

Hola, amigos!

Acordei cedo no sábado, dia 8, pois queria ir ao Museu Nacional de Bellas Artes (avenida del Libertador, 1473. Aberto de terça a sexta de 12h30 ás 20h30 e aos sábados e domingos de 9h30 ás 20h30). Peguei o metrô no centro (valor absurdamente baixo!! Apenas 1,10 pesos!!!) , saltei na estação Pueyrredon e dali andei mais ou menos 1,5 km. O dia estava fresco, chuvoso até!
Lá pelo meio do caminho um cachorro passou a me acompanhar. Ele era muito fofo! Eu parava e ele parava! Eu atravessava a rua e ele ia junto. Teve uma hora que eu resolvi para dar nome a ele e não tive dúvidas: "Puyerredon!", afinal foi perto dessa estação que ele me adotou.
Estava no meio do caminho quando eu disse a ele: "Puyerredon, estou indo ao museu nacional de Bellas Artes e você não vai poder entrar, tá? Depois que chegar lá teremos que nos separar."
Ele pareceu entender, pois, ao atravessar a Avenida del Libertador, ele que me acompanhava, passou a andar na minha frente como quem estivesse me  guiando. Paramos, ele olhou pra trás e esperou. Continuei e, ao chegar na escada do museu, ele subiu, mostrou com a cabeça que ali era o museu, desceu as escadas e foi embora! Muito lindo! Queria adotar aquele cachorro!!!O museu é grande e bem bonito. Um passeio que vale a pena em Buenos Aires, e o melhor: gratuito! De lá fui até o monumento da Floralis Genérica, uma flor de aço gigante feita em 2002. Todos os dias suas pétalas de abrem e se fecham de acordo com a luz do sol e um mecanismo elaborado feito pelo arquiteto que a construiu.

Almocei empanadas no " El Sanjuanino", um restaurante famosinho entre os turistas, mas pessoalmente eu não gostei muito. As empanadas eram pequenas e caras.
Passei no "EL Ateneo Grand Esplendid" (Santa Fé, 1860), uma livraria que já foi um teatro. A arquitetura é um caso à parte. Linda demais!

Na volta, comprei  um picolé artesanal D-E-L-I-C-I-O-S-O em uma lojinha chamada "Helados Via Maggiore" (fica mais ou menos na esquina da Callao com a Córdoba), dali fui andando, observando aquela bela arquitetura que há em Buenos Aires , passei no mercado e fui para o hotel porque estava acabada de tanto andar!!! Andei uns 10 km nesse dia (emagrecer que é bom, nada!).

Dia seguinte seria o único domingo nessa viagem, então não poderia deixar de ir a Feira de San Telmo. Estava um calor dos infernos, mas aproveitei bem a feira. Comprei umas bobagenzinhas e almocei em um restaurante nada turístico, porém muito bem servido chamado "El Peregrino" (Calle Defensa, 445). Foi o lugar mais barato onde comi (muito bem, por sinal!).
Dali fui para o hotel descansar um pouco, pois à noite iria a um grande evento: show de tango no café Tortoni, o mais antigo e tradicional café de Buenos Aires!
O show foi simplesmente maravilhoso! Como sempre! Aliás, se você for a Buenos Aires, não deixe de ir ao Café Tortoni (Avenida de Mayo, 825), pois o lugar exala uma magia típica daqueles lugares que foram bem frequentados ao longo dos anos...vale a pena pedir o "Submarino"(uma xícara de leite quente com um chocolate para derreter) que é delicioso!
Depois do show que terminou lá pelas 23h, fui até Puerto Madero dar uma volta e tirar fotos noturnas. Voltei andando despreocupadamente passando por vários policiais ao longo do caminho, atestando a segurança da cidade. Como é bom poder andar sem medo pelas ruas de madrugada! A noite foi, literalmente, um espetáculo!
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Dia da longas caminhadas em Buenos Aires

Olá, amigos!

Hoje fui ao Museu Histórico Nacional (calle Defensa, 1600. Aberto de quarta a domingo das 11h às 18h, sendo que quartas e quintas fica aberto até as 21h) que fica dentro do Parque Lezama, já no bairro de San Telmo, onde, segundo dizem foi a primeira fundação da cidade. Esse museu fica em um antigo palacete e tem um acervo de objetos, documentos e obras de arte que celebram os grandes acontecimentos da Argentina. É um museu pequeno e tem entrada gratuita.



Dali saí andando pela Calle Defensa e fui almoçar em um restaurante bem pitoresco chamado "El Desnivel" (Calle Defensa, 855). Comida deliciosa e farta! Preço justo.
Dali andei até a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde está enterrado o General Belgrano, um herói da independência argentina. Essa igreja foi construída em 1751 e foi bombardeada pelos ingleses em 1807, quando eles tentaram invadir colônias espanholas. Ainda há a marca das balas de canhões nas paredes.


O interior é bonito e tem belos afrescos. Dá lindas fotos!



Mais tarde, fui até a Avenida Corrientes com a Callo pois eu queria rever umas lojinhas bem interessantes que tinha visto ano passado e que vendiam bottons, camisas, discos, livros, ímãs de geladeira, cartazes, enfim tudo com motivos portenhos. Porém, não encontrei mais essas lojas, elas deixaram de existir. Acho que a crise argentina as transformaram em sebos de livros e nada mais. Uma pena...
Aliás, esse ano eu percebi o quanto deve ser difícil para os argentinos viver aqui, pois a economia está péssima, a inflação é de 40% ao ano e o salário mínino é de 1400 pesos, mas pelo que vi no supermercado, esse dinheiro não compra muita coisa.
Esse ano o número de moradores de rua estava assustadoramente maior que dos dois anos anteriores e tudo estava muito mais caro.
Buenos Aires já foi um destino barato para os brasileiros, mas agora não tenho mais tanta certeza de que vale a pena...

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma cidade com cheiro de caramelo

olá, amigos!

Eu nunca havia reparado, mas Buenos Aires tem um cheiro peculiar, diferente das outras cidades. Tem cheiro de cidade que parou no tempo.
Meu voo saiu do Rio no horário e fiz uma excelente viagem, sem turbulências. Ao chegar lá, o rapaz do transfer foi me buscar como eu havia combinado (aliás, super profissional! Até contratei o mesmo transfer para a volta) e cheguei ao hotel antes de meio dia.
Dessa vez fiquei em um hotel na Avenida de Mayo, ao lado do Edifíco Barolo. O Gran Hotel Vedra, cuja fachada rosa é inconfundível!Gostei de lá. Quarto confortável, café da manhã ótimo, funcionários simpáticos e prestativos. O único incoveniente era o ar condicionado, pois era central, então o quarto ou ficava quente ou virava um gelo.
Depois de feito o check-in, saí para comer empanadas no "La Americana", uma lanchonete que fica na avenida Callao esquina com Bartolomeu Mitre. Que saudade das empanadas e principalmente da "gaseosa de pomelo", uma fruta típica portenha que é equivalente ao nosso guaraná, mas que tem um gosto bem cítrico!
Depois de forrado o estômago, era a hora de passear para tirar fotos! Fui à Plaza do Congresso...

...depois à Plaza de Mayo, vi a Casa Rosada e nesse momento começou a chuviscar (aliás, peguei um clima bem ameno em Buenos Aires dessa vez!)mas resolvi ir, assim mesmo até Puerto Madero e, assim que a chuva acabou, fui brindado com um lindo arco-íris bem ao lado da "Puente de la Mujer".


Tomei um sorvete no Freddo e depois voltei para o hotel pois estava morta de cansada, afinal estava há quase 24 horas acordada!
No dia seguinte, amanheceu chovendo e resolvi fazer um passeio ao Museu do Cabildo, ali mesmo na Plaza de Mayo. Foi ali que se deu a Revolução em 1810 e que fez com que a Argentina ficasse independente. O museu é bonito, conta a história de Buenos Aires desde sua fundação, mas não é possível fotografar seu interior, apenas seu pátio. De lá, fui à Igreja de San Ignacio de Loyola, que é a igreja barroca mais antiga da cidade, datada de 1675. Estava em reforma, mas deu para ver alguma coisa.
Dali, já estava ao lado da "Manzana de las Luces", um quarteirão feito pelos jesuítas no século XVII. Ali se concentravam os pensadores da época e muitos, depois, influenciados pelas ideias iluministas transmitiram ali o seu saber no Colégio Nacional. Foi nesse colégio que, em 1926, Einstein demonstrou sua teoria da Relatividade. Infelizmente o prédio não existe mais e no seu lugar foi construído um estacionamento. Há uma visita guiada que acontece de segunda à sexta as 15h e custa 7 pesos. Vale a pena. Depois da visita fui até a Fonte das Nereidas, uma escultura linda, que na época causou um certo furor por representar corpos nus. É da primeira escultora argentina a ser reconhecida pela classe artística. Seu nome é Lora Mora e a fonte também é conhecida por esse nome.



Depois voltei para o hotel para tomar banho e me arrumar, pois à noite iria encontrar dois amigos: um de São Paulo e um de Aracaju. O encontro foi ótimo, fomos às Galerias Pacífico, uma espécie de shopping que fica na calle Florida e onde existem lindos afrescos feitos por artistas argentinos. Tiramos umas fotos, tomamos mais sorvete no Freddo e depois voltei ao hotel.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Erros que acontecem...

Hola!!

Finalmente, depois de quase um mês, vou postar sobre minha última viagem a Buenos Aires, em janeiro de 2010. Na verdade, ela foi inesquecível, mas não no bom sentido da palavra e sim no pior de todos os significados: ela foi inesquecível porque eu estava muito mal acompanhada!
E não falo aqui da minha mãe e das minhas tias, que também foram a esse passeio e que são sempre companhias muito agradáveis. Falo de um certo cidadão que tive o desprazer de namorar por alguns meses e que cometi a burrice de levar comigo nessa viagem. O que prometia ser um sonho se tornou meu pior pesadelo!

Enfim, falemos do que interessa...
Buenos Aires continua linda! E quente! Aquele calor seco tão peculiar à cidade portenha. As praças continuam de um verde singular e o céu, de um azul invejável! Alguns monumentos estão sendo restaurados e os argentinos continuam muito simpáticos "con nosostros". Nada tenho a reclamar da cidade que, por duas vezes, me recebeu tão bem! Pelo contrário! Buenos Aires, para mim, é uma cidade que só merece elogios. É claro que ela tem seus problemas, como toda cidade grande, mas ainda preserva aquele ar "europeu" dentro da América do Sul.

Quando estávamos lá, presenciamos a morte de um cantor famoso chamado Sandro, el Gitano. Era uma espécie de Roberto Carlos portenho. A comoção nacional foi grande e ele foi velado no Congresso Nacional, bem perto de onde estávamos hospedados.
Dessa vez fiquei em um hotel de verdade: O Ibis-Congresso. Gosto dessa rede de hotéis. São todos limpos, bem cuidados, com atendimento simpático e, principalmente, bem localizados! Há um outro Ibis na avenida Corrientes ( a "Brodway portenha") bem em frente aos teatros e perto do Obelisco. Acho que, da próxima vez, ficarei lá. É mais movimentado. Não que a localização do Congresso seja ruim. Em absoluto!! Acontece que, à noite, há muitos mendigos e pedintes e eu, como carioca que sou, não quero ter de conviver com essa realidade tão de perto nas minhas viagens, afinal convivo com isso diariamente no bairro onde moro e, infelizmente, nada posso fazer para melhorar a vida dessas pessoas.
Aqui no Rio a gente acaba aprendendo a conviver com essas mazelas socais, o que não impede o carioca de ter cada vez mais medo de sair às ruas à noite...

Mas enfim, voltemos a Buenos Aires!!

Fui a poucos lugares diferentes dos do ano passado, mas três deles me chamaram a atenção:

1- O Museu Hispanoamericamo Fernández Blanco (calle Suipacha, 1422), que conta a história das várias civilizações de língua hispânica na América do Sul e cujo acervo belíssimo (!!) não pode ser fotografado...Tirei apenas fotos do jardim.
Esse museu é muito bonito, fica na Recoleta e se você saltar do metrô na Plaza Itália e tiver um mapa na mão, consegue chegar lá a pé.


2- O Palácio de Águas Corrientes (Avenida Riobamba, 750), que foi construído para ser o reservatório de água da cidade no século XIX e que parece mesmo um palácio visto de fora. Hoje em dia ele funciona como a "Cedae" aqui do Rio de Janeiro, mas vale a pena visitar pois é gratuito. Funciona de segunda a sexta de 9h as 12h e as 11h (segundas, quartas e sextas) há uma visita guiada muito interessante!


3- O museu de Arte do Tigre. Esse era um palácio que foi transformado em museu belíssimo e que só é possível acessar com guia, pois fica muito longe de tudo. Fomos com o Pablo, nosso incrível e simpático guia portenho. Eu já o conhecia desde a outra viagem e, dessa vez, contratei os serviços dele não apenas de guia no passeio do Tigre, mas de translado do aeroporto também. Excelente! Recomendadíssimo!

Pablo Blacher
Buenos Aires Trip
Desde el exterior Cel (54) 911-61471367
Desde Argentina Cel 1561471367
http://www.buenosaires-viajes.com.ar
Para consulta online no MSN: infobuenosairestrip@hotmail.com
(só lembrando que esse blog não recebe nada para fazer propaganda do Pablo, mas como ele é meu amigo e gosto dos serviços dele, faço isso de graça numa boa!)



Uma dica pra quem vai a Buenos Aires no verão:
A cidade agora tem um ônibus turístico, do mesmo estilo que eu peguei na Europa, no qual você pode descer e subir quantas vezes quiser durante o dia. Custa 50 pesos por pessoa para 1 dia e 60 pesos para 2 dias. No entanto, não compensa pegar esse ônibus! Pelo menos, não no verão! As filas são gigantescas e você pode perder até 2 horas esperando nelas. Sinceramente, tempo é o que não se tem para perder em qualquer viagem, portanto não aconselho a pegar esse ônibus, a não ser que sua intenção seja a de fazer o tour completo (em média 3 horas), ter uma visão geral da cidade e de seus pontos turísticos principais e escolher um deles para saltar durante o segundo tour e não pegar mais o ônibus! Caso contrário, é estresse na certa!

Fora esses três lugares diferentes que citei acima, fui aos outros lugares já conhecidos e descritos por mim neste blog: A Floralis Generica; A livraria El Ateneo; o tango do Café Tortoni; A casa Rosada, o Rosedal...lugares que foram muito mais divertidos de serem visitados ano passado sozinha ou com a galera do curso.

Contudo, entre brigas, lágrimas e arrependimentos, acho que consegui extrair o melhor de Buenos Aires que me foi permitido. Até porque a gente só sabe que determinadas pessoas não prestam quando se convive com elas e, principalmente, quando se viaja com elas! Bem que eu li em um dos tantos livros de viagem que "viajar junto com alguém pode consolidar ou destruir um relacionamento". E pode mesmo!

Porém, Buenos Aires estará sempre ali, a 3 horas de distância, pronta para me receber novamente com todo o seu carinho no próximo ano em que eu decidir ir para lá, afinal, sendo tão perto e tão barata, não vai ser difícil eu querer voltar muitas e muitas vezes, principalmente para fazer o que ficou pendente nessa viagem e para ratificar o ditado "antes só do que mal acompanhada", pois de uma coisa eu tenho certeza: mesmo que eu viaje sozinha, serei sempre minha melhor companhia!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2010

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Museus de Buenos Aires

Hola!

Buenos Aires é uma capital onde se respira cultura por todos os lados! A quantidade de museus, livrarias e espaços culturais que existem lá é fora do comum...
Durante minha breve visita à capital argentina pude visitar alguns museus que me encantaram, tanto pelo seu acervo quanto pelo cuidado que os portenhos têm com suas obras de arte. A maioria não era possível fotografar, até mesmo por uma questão de preservação. Ir a Buenos Aires e não conhecer seus museus é tirar metade da graça da viagem.
Na Recoleta ficam dois dos mais conhecidos museus: O MUSEU NACIONAL DE BELLAS ARTES (av. del Libertador 1473) e o MALBA (calle Figueroa Alcorta 3415)

O Museu Nacional de Bellas Artes tem obras de pintores famosos como Renoir e Monet, além de esculturas belíssimas de Rodin, que andou em terras portenhas e, ao que parece, também se apaixonou pela cidade.






O Malba é o Museu de Arte Latinoamericano, onde se encontram obras como "O Abapuru" da Tarsila do Amaral e "Auto retrato" de Frida Kahlo, além de outras obras de pintores como Portinari, Di Cavalcanti, Diego Rivera, Antonio Berni e Botero...
Eu fui a esse museu junto com a galera da escola, pois foi um dos passeios oferecidos na segunda semana:




Também fui ao Museu Carlos Gardel, que nada mais é do que a casa em que ele viveu até sua morte em 1935. Uma casa simples e muito bem preservada. Fica no bairro Abasto, um local pobre, onde Gardel passou a maior parte da sua vida. Na verdade, diz a lenda, que ele nasceu Charles Gardés, era francês de Toulouse, mas foi para Buenos Aires muito novo e trocou seu nome para Carlos Gardel para se tornar mais portenho. Ele é  motivo de orgulho para os argentinos e em frente ao shopping Abasto há uma estátua de Gardel em tamanho natural.






E fui também ao Museu da Casa Rosada, fica numa portinha do lado direito e quase ninguém sabe que existe. É pequeno, mas tem muitos objetos que pertenceram aos presidentes, além, é claro, de um quadro enorme da Evita com o Perón.



Fui várias vezes à Casa Rosada e numa delas dei sorte de pegar a troca da guarda. Os portenhos se sentem tão europeus que têm até troca da guarda como na Inglarerra! Bem diz o ditado que "o argentino é um italiano que fala espanhol e pensa que é inglês"!
Mas eles são, sem dúvida, um povo muito consciente de seus deveres e direitos, muito politizado e muito culto. Fiquei realmente encantada!




Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2009
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