Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Colônia do Sacramento, uma cidade perdida no passado



Hola, amigos!
Passamos o fim de semana no Uruguai. Saímos cedo em direção ao Porto para pegar o Buquebus em direção à Colônia do Sacramento (já havíamos comprado a passagem pela internet. Comprei a passagem de segunda classe para o barco rápido, que é bem confortável!) e como o porto fica a menos de 1km do apartamento e não estávamos levando muita bagagem, fomos a pé.
Em Buenos Aires tudo é diferente do que havia sido ano passado, quando vim de Colônia para cá. Aqui tudo é mais desorganizado, o barco não sai na hora e a imigração é mais demorada. O trajeto em si foi tranquilo e Colônia nos recebeu com um lindo dia de sol. Quando chegamos já eram mais de 3 da tarde, pois o Uruguai adota o horário de verão, então ele está uma hora adiantado em relação à Argentina.
Fomos até a “Posada do Rio” fazer nosso check-in, pois passaríamos uma noite na cidade, mas a pousada é bem fraquinha. Quartos apertadíssimos e pouco conforto, além de ser um tanto distante do centro histórico. Eu preferia ter ficado na mesma que fique ano passado (El viajero), mas não tinha vaga para o fim de semana, então tivemos que ficar nessa outra que eu não recomendo.

Centro de Colônia
Saímos para dar uma volta, olhar as lojinhas e comer alguma coisa. Fomos a um restaurante na Calle del Comércio chamado “Colônia Verde”, fica numa esquinazinha simpática e é muito gostoso! Comemos uma pizza deliciosa! Bem fininha, massa bem leve e recheio saboroso. Além disso o atendimento é muito simpático e o ambiente é bem acolhedor. Adoramos!


Dali, mais fotos, mais caminhada e voltamos até a Pousada para tomar banho, descansar e sair mais tarde. Nesse meio tempo tentei entrar na internet mas o sinal na pousada era péssimo, então desisti.
À noite fomos ver a cidade iluminada pois Colônia é cheia de arandelas com luzes amareladas que dão à cidade um ar de foto antiga, é bem bonito.
Jantamos no mesmo restaurante que eu havia ido ano passado chamado “Pulperia de los faroles” na calle des Misiones de los Tapes. Comida deliciosa! E, ao contrário de Buenos Aires, percebi que o Uruguai esse ano estava mais barato que no ano anterior. Comi uma carne deliciosa e minha mãe comeu um frango que veio muito bem servido, mas o que mais gostei foi a garrafa de água que era de uma leva comemorativa dos 120 anos daquela marca e que tinha um adesivo com desenhos de Carlos Paéz Vilaró, um artista muito conhecido aqui no Uruguai e cuja casa-ateliê eu visitei ano passado em Punta del Este . Gostei tanto da garrafa que tive a cara de pau de pedi-la como brinde. O garçom disse que ela era retornável e geralmente eles não deixam os clientes levarem, mas acabou permitindo (não deve ter muita gente que pede pra levar uma garrafa vazia) e eu voltei feliz da vida pra pousada! No caminho de volta, passamos pela Igreja Matriz e ainda vimos um casamento. A noiva havia acabado de chegar (eram 23h) e até entramos um pouquinho na Igreja só para ver melhor. Não tive coragem de tirar fotos, pois havia pouca gente na igreja e ficaria muito na cara que não éramos convidadas.
A garrafa com desenhos de Vilaró

Dormi mal pois o quarto é muito claro e acabei tento dificuldade para relaxar. Acordamos cedo, tomamos café composto de 2 torradas, 2 croissants, geleia, doce de leite, manteiga, suco de laranja e café com leite. E fomos fazer o check-out que era até as 11h. Deixamos nossa pouca bagagem guardada e fomos passear. Compramos, no Museu Regional, o passe para os 5 museus da cidade (custou 50 pesos uruguaios cada, cerca de 5 reais) e fomos visitar o Museu Português, a casa de Nacarello e o Museu do Azulejo (esse eu queria ver desde o ano passado, mas quando eu fui estava fechado). Todos bem interessantes mas bem pequenos.

Detalhe da Fachada do Museu do Azulejo

Interior do Museu Português
Almoçamos pizza novamente no “Colonia verde” e depois tomamos sorvete na Freddo que é uma sorveteria argentina mas que abriu uma filial aqui. Ano passado ainda não existia. Aliás, ao lado da Freddo, em plena Plaza Matriz, há uma casa de câmbio que abre nos fins de semana e tem boa cotação, o que também é novidade, pois ano passado ou a gente trocava dinheiro na rodoviária ou no porto ou nas ruas fora do centro histórico. É bom ter uma casa de câmbio bem no Centro histórico, principalmente para aquelas pessoas que fazem um bate e volta à Colônia desde Buenos Aires.
Depois fomos buscar nossa bagagem na pousada e nos encaminhamos ao Porto, passando por várias casas bonitinhas e tirando muitas fotos.



No Uruguai parece que tudo é mais organizado e o barco saiu na hora. Trajeto bem tranquilo. Dia lindo! Chegamos em Buenos Aires e o sol estava de rachar, então voltamos para o apartamento, deixamos as bagagens, esperamos um pouco e só depois saímos para passear um pouco. Fomos a Puerto Madero, demos umas  voltas e voltamos para casa pois estávamos cansadas de tanto andar.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM DEZEMBRO DE 2012

domingo, 2 de outubro de 2011

De Colônia a Buenos Aires num Buquebus

Hola, amigos!

Acordei cedo e fui tomar café da manhã no albergue. Muito bom! Melhor que o de Montevidéu, embora seja da mesma rede. Depois fiz o check-out e deixei minhas malas lá, já que teria que ficar até 15 h rodando pela cidade antes de pegar meu barco para Buenos Aires.
O dia hoje estava bonito! Sol, céu azul e um friozinho gostoso! Aproveitei para tirar fotos melhores que as de ontem e resolvi subir no farol de Colônia. O ingresso custa 15 pesos uruguaios (algo como 1,50 reais), são 220 degraus até o topo, mas não é muito cansativo. A vista é bonita. Ventava muito, mas consegui tirar boas fotos.




Depois fui almoçar no “Pulperia de los faroles” novamente. Eu até tentei ir a outro restaurante, mas nenhum aceitava cartão e eu já não tinha mais pesos uruguaios suficientes para almoçar. A comida estava deliciosa, como a de ontem. Só que, como o dia estava bonito, resolvi comer nas mesas do lado de fora. Boa escolha, já que conheci um casal de Salvador e passamos o almoço conversando.
Depois tentei visitar o museu do azulejo novamente, mas estava mesmo fechado para reformas. Andei mais um pouco para me despedir não apenas dessa cidade que me encantou, mas desse país que me foi tão surpreendente! Os uruguaios são muito educados, as cidades que visitei eram muito limpas e bem cuidadas e mesmo em uma capital como Montevidéu, tem-se a impressão de que tudo anda mais devagar. As pessoas parecem não ter pressa e têm tempo de apreciar o caminho mesmo quando vão para o trabalho.


Achei curioso o jeito uruguaio de sempre carregar uma garrafa térmica com uma cuia de mate na mão. Achava que isso era lenda, mas é verdade! Eles realmente saem assim para qualquer lugar! Muitos falam o português muito bem. Descobri que isso se deve ao fato deles aprenderem o idioma na escola, já que o país foi colonizado por portugueses.
Fiquei realmente encantada com a calma, a educação, a limpeza e a simplicidade desse país tão pequeno, tão perto do nosso e tão pouco conhecido dos brasileiros. O Uruguai é bem melhor do que eu esperava!
Daqui a pouco pegarei o barco chamado “Buquebus” que faz o trajeto Colônia-Buenos Aires em uma hora cruzando o rio da Prata. O tempo está bonito e creio que a viagem será boa. Logo estarei na minha querida Buenos Aires para conhecer alguns dos tantos lugares que ainda faltam ver nessa cidade que também me encantou à primeira vista!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Colônia del Sacramento, uma linda cidade uruguaia

 Hola, amigos!

            Hoje eu deixei o hostel de Montevidéu rumo à Colônia del Sacramento, uma pitoresca cidade uruguaia que, segundo me contaram, foi a primeira cidade fundada no país.
Peguei um ônibus no Terminal Rodoviário Três Cruces da companhia COT que saiu pontualmente às 11h30 e me deixou na rodoviária de Colônia às 14h. fui me instalar na Pousada El Viajero, da mesma rede que fiquei em Montevidéu, só que aqui eu reservei um quarto privado com banheiro que era ótimo!! Grande, com cama de casal, banheiro enorme e tinha até TV no quarto! Depois de instalada, fui conhecer a cidade, cujo centro histórico é bem pequeno.
             Peguei um mapa no Centro de Informações turísticas (na calle Manuel Lobo, em frente ao Portón del Campo) e entrei na cidade velha.
 Comecei atravessando a Porta da Cidade inaugurada em 1745 e que conserva parte das muralhas que cercavam a cidade. Como estava chovendo, resolvi conhecer alguns museus. O Museu Municipal, que fica na Plaza Mayor, vende um ingresso a 50 pesos uruguaios (5 reais) e que dá direito a ele e a mais outros três museus: museu português; arquivo nacional e casa de Nacarello.
            O acervo do museu municipal é o maior, mas não se pode fotografar. Ao lado dele está a casa de Nacarello, bem pequena, mas que guarda réplicas do mobiliário do século 18 e pode-se ter uma idéia de como se vivia na época colonial.


O museu português tem móveis e cerâmicas trazidos de Lisboa numa época em que Colônia pertencia aos portugueses. Há um escudo português original que ficava no pórtico da cidade, mas que foi retirado pelo rei da Espanha em 1777, quando Colônia passou a ser domínio espanhol.
Como o tempo melhorou um pouco, resolvi dar uma volta pela cidade, visitar as  lojinhas de artesanato local e tomar um café no lindo Café 1717, que conheci através do blog (http://viajeaqui.abril.com.br/blog/direto-buenos-aires/) e que tem uma bela exposição de fotografias.


Passeei pela famosa rua dos Suspiros, uma rua toda de pedras, que dizem ser a mais antiga de Colônia. Fui à Igreja del Santíssimo Sacramento, passeei pelos restaurantes onde se pode comer dentro de carros antigos (aliás, o que mais se vê por aqui são carros antigos, parece mesmo que a cidade parou no tempo!)




Depois fui até o Bastión del Carmem e descobri que, ao longo das margens do rio, existiam fortificações (Bastiones) da época  colonial que faziam parte da muralha defensiva da cidade e o mais bem conservado é esse, que conta, inclusive, com um centro cultural muito interessante.




De lá andei mais um pouco, porém começava a ficar muito frio e fui para o albergue para arrumar minhas coisas e esperar anoitecer para sair para jantar.
À noite a cidade ganha uma iluminação toda especial. Como estava muito frio, quase não havia ninguém na rua e eu me sentia numa cidade fantasma passeando pelas ruas de Colônia. Mas era bonito ver aquelas luminárias antigas acesas e iluminando aqueles muros de pedra da época colonial.


Jantei em um ótimo restaurante chamado “Pulperia de los Faroles” que, à noite, tem música ao vivo. Aceita cartão de crédito e não é muito caro. Comida boa e ambiente agradável, tão agradável que nunca demorei tanto para tomar um café depois da refeição!
 Saí e fui para o albergue naquele frio de rachar! Eram umas 22h30 e não se via ninguém nas ruas. Havia no ar um clima de cidade antiga. Parece mesmo que Colônia parou no tempo!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Atualizando: O Café 1717, infelizmente, fechou suas portas e quando eu voltei em dezembro de 2012  ele não existia mais. 
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