Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Estrasburgo, uma cidade de cartão postal entre a França e a Alemanha

 Bonjour, amigos! 

    Já faz muito tempo que não apareço por aqui e não pretendo reativar esse blog nos moldes em que ele foi um dia, porém, atendendo a pedidos de uma grande amiga, resolvi fazer  um post sobre minha última viagem na qual conheci Estrasburgo, cidade da região da Alsácia, na fronteira da França com a Alemanha. 

Um pedaço da Alemanha dentro da França

    Chegamos a Estrasburgo em um junho quente (muito quente!), num mês em que o fenômeno El Ninõ resolveu assolar a Europa e deixar todas as cidades fervendo mais que o inferno. A Gare de lá é pequena e, ao sair, consultei o Google Maps para saber para que lado eu deveria ir para chegar ao nosso hotel. Era perto e dava para ir a pé. Ficamos hospedadas no Aparthotel Adagio Access Strasbourg Petite France, que, como o nome já diz, é um aparthotel. E por quê? Porque ele possui cozinha e, com isso, poderíamos cozinhar em alguns dias e fazer café da manhã todos os dias barateando, portanto, os custos de uma viagem que se paga em euros. 

Cozinha bem equipada
    Para brasileiros talvez seja difícil entender essa mentalidade, pois aqui a comida comprada no mercado pode ter o mesmo preço daquela que se come em restaurantes mais populares, porém, na Europa, via de regra, comprar em mercado sai MUITO mais em conta que comer fora. Além de ter outras vantagens como a de me fazer sentir como uma local e de poder experimentar comidas diferentes e deliciosas! 
    Esse hotel faz parte da rede Adagio que existe em outras cidades da França (não sei se existem fora de lá também). Eu ja havia ficado em aparthoteis dessa rede em Paris e em Nîmes e havia gostado muito, então, dessa vez, não tive dúvida: essa seria nossa melhor escolha e esse hotel, em particular, além de ter um quarto bem espaçoso e uma cozinha muito bem equipada, também ficava, ao mesmo tempo, próximo da Gare (uns 750 metros) e próximo do Centro da cidade, onde estão as principais atrações. O staff era muito simpático e nos informou que havia um mecado bem na rua de trás, onde compramos nossos mantimentos para a semana que ficaríamos por lá.
Não vou fazer um post diário, contando os pormenores da cidade, pois já não tenho mais essa vontade aqui no blog, mas vou resumir nossa passagem em terras alsacianas. 

Parece a mesma foto de cima mas não é, toda a cidade é lindinha assim mesmo

    A cidade é linda! Muito bem cuidada, muito florida, cheia de construções históricas e de pitorescas casinhas em enxaimel. Parece um cartão postal! Só isso já valeria a visita. Mas ela tem algumas atrações bem interessantes como um bairro chamado Petite France que é visita obrigatória para qualquer turista. Lá estão as Pontes Cobertas (que já não têm mais cobertura) e é ali também que o rio se divide em quatro, porém, só um desses braços é navegável. Caso vc tenha tempo, faça o passeio de barco (Batorama) que é bem bacana e tem audioguia em vários idiomas (incluindo português de Portugal) contando a história do rio e da cidade que ele atravessa, além de uma experiência interessante em atravessar a eclusa que é, sem dúvida, o ponto alto do passeio. O passeio custa 15euros e pode ser comprado na praça principal em frente a Catedral de Notre Dame.





    Aliás, essa catedral é um caso à parte. Ela foi construída entre os séculos XI e XV. Dentro dela há um relógio astronômico fabricado em 1547. A entrada da catedral é gratuita, porém, se vc quiser ver esse relógio funcionando vai ter de desembolsar 4 euros por pessoa e ficar em uma enorme fila para conseguir comprar o ingresso e em outra fila maior ainda para poder entrar, pois durante o funcionamente do relógio só entra na igreja quem tem ingresso. Ela fica fechada para o público não pagante. Minha opinião sincera é que NÂO VALE A PENA. Explico: o relógio em si é lindo! Super detalhado e vale a pena entrar (na hora em que a catedral ainda é gratuita) e tirar muitas e muitas fotos dele. Realmente é um trabalho admirável. Entretanto...pagar 4 euros (hoje seria mais de 20 reais) para ver o mecanismo funcionando é que não vale a pena, pois vamos lá com uma expectativa enorme de ver algo muito interessante, mas a verdade é que vc fica 30 minutos de pé, vendo uma projeção de um filme que é falado em francês (com legendas em inglês e alemão) que conta toda a história da confecção desse relógio e todos os mecanismos que um dia ele teve. Nesse momento a gente vai criando mais e mais expectativas de como deve ser bacana ver tudo aquilo funcionando. Só que, na verdade, o funcionamento dele dura uns 2 minutos, se tanto. É apenas um desfile dos apóstolos diante do Cristo, que os abençoa três vezes, antes de abençoar os espectadores e um galo que canta 3 vezes em alusão à negação de Pedro. E fim. Acabou! A gente paga 4 euros, espera quase  duas horas, entre filas e a projeção do filme, para no fim ter 2 minutos do mecanismo funcionado. Decepcionante! 
E o pior é ver a reação de todos ali, incrédulos de que já havia acabado, de que era só aquilo mesmo. 

A fachada da Catedral

O relógio

Mas a Catedral vale a pena ser visitada. É muito bonita. Ela levou mais de dois séculos para ser construída, sendo concluída em 1439 no estilo gótico com algumas partes mais antigas seguindo o estilo romanesco. Porém, para o relógio, vale a pena somente ser visto, mas não pagar para ver seu parco funcionamento. A sensação que tenho é que antigamente ele funcionava melhor, talvez por mais tempo e com mais mecanismos funcionando, mas eu fiquei bem chateada de ter perdido meu tempo e meu dinheiro para ver o que eles estão apresentando agora. 
Saindo da catedral, bem ao lado dela, fica a  casa Kammerzell que é considerada a jóia da arquitetura de Strasbourg. O prédio é de 1589 e tem 75 janelas decoradas. O nome Karmmerzell vem do proprietário que a comprou no século XIX, Philippe-François Karmmerzell. Porém, desde 1879, o local pertence a cidade. Hoje abriga um restaurante, que apesar de ser bem turístico, tem uma excelente comida. 

Restaurante Casa Kammerzell

Outro passeio bacana que fizemo foi o trenzinho que sai também do centro da cidade, nas laterais da Catedral. Ele tem 2 circuitos: um mais turístico que passa pela Petite France e outro menos turístico mas igualmente interessante. O ingresso custa 8 euros por pessoa, o passeio dura de 30 a 40 minutos e tem audio guia em vários idiomas explicando tudo, incluindo português de Portugal. Para quem não gosta ou não pode andar muito é uma ótima maneira de conhecer o melhor de Estrasburgo.

O trenzinho 

Ainda na Praça da Catedral, existe ali ao lado o Palácio de Rohan, inspirado em palacetes parisienses do século XVII e que abriga 3 museus: Belas Artes; Artes Decorativas e Museu Arqueológico. Os dois primeiros custam 7 euros e o último custa 3,50. Todos têm desconto para pessoas acima de 65 anos. Fecham na terça e na quinta. Fomos apenas no de Belas Artes. É interessante se vc gosta de museu, mas caso contrário, não vale tanto a pena assim. 
Entrada do Palácio Rohan

Os 3 museus que existem no Palácio Rohan

     A 200 metros a pé da catedral está a Place Guttemberg que tem uma estátua em homenagem ao inventor da imprensa, que morou em Estrasburgo de 1434 a 1444. Embora ele não tenha criado a impressa na cidade, foi lá que ele desenvolveu o processo. A estátua divide o espaço com um carrossel, que dá um ar mais bucólico à praça e no qual andamos porque sim, adultos também andam em carrossel para deixar feliz a sua criança interior! 




      Além dos passeios que mencionei, também andamos muito pela cidade, tanto a pé como de bonde e de ônibus. Aliás o trasnporte público de Estrasburgo é excelente. Há um bondinho com várias linhas, como se fosse um metrô de superfície, que vai para toda parte. Além disso, quanto mais tempo vc fica, mais barata é a passagem. Você pode comprar  o bilhete unitário, por dia, para 3 dias ou mais. E ainda existem os cartões recarregáveis. Se vc vai ficar alguns dias, vale a pena ver o tipo de bilhete que melhor se adequa ao seu uso. Mas todos ele podem ser comprados nos pontos de bonde, onde há máquinas para isso. Só não esqueça de validar seu bilhete nas outras máquinas que ficam ao lado da de comprar. Os bondes não têm catraca mas se o fiscal te pegar dentro dele sem ter validado a passagem no ponto a multa é salgada. No caso dos ônibus, a validação se dá na máquina que fica dentro do veículo ao lado do motorista. E como aprender qual deles vc tem de pegar? Eu baixei um app no celular chamado CTS (https://www.cts-strasbourg.eu/fr/se-deplacer/info-trafic/?line=L1) que é de trasnporte público da cidade e funciona muito bem, mas vc também pode usar o CityMapper. 


Mapa no bonde e suas linhas. Excelente transporte público na cidade


     Nossa alimentação foi muito feita no hotel por motivos já mencionados, porém, em alguns dias fomos almoçar ou jantar na cidade e eu recomendo 3 restaurantes: 

    1- Aquele da casa Kammerzell que mesmo sendo turístico não é absurdamente caro. O atendimento é excelente e a comida é deliciosa. O pato que pedi lá estava delicioso! Aliás, se tem uma coisa que é bom comer na França é pato. Sempre delicioso, tanto o confit de canard (coxa do pato) como o magret de canard (filé do pato). 

     2- Flam’s, restaurante que fica na  29 rue des Frères. É um restaurante especializado em tartes flambées. Flammeküeche, nome no dialeto alsaciano, ou, em francês, tarte flambée (Flam): trata-se de uma torta de massa leve, feita com cebolas, bacon e crème fraîche – um tipo de molho branco, que é assada no forno a lenha. Existem as versões doces também. Algo que lembra bem de leve a nossa pizza aqui no Brasil, porém, bem fininha, quase um biscoito, e com recheios bem diferentes, pois não leva molho vermelho  nem queijo (a não ser que ele faça parte de algum sabor escolhido). 

     3- Au Vieux Strasbourg, restaurante que fica na 5, rue Maroquin. É um restaurante de comida tradicional da Alsace, situado numa casa antiga e típica da região, perto da catedral. O atendimento é rápido e bem simpático

     Além disso, a Rue Maroquin é ótima para passear. Tem várias lojinhas e muitos restaurantes. Todos com cardápio na porta, onde vc pode ver o que servem e os valores dos pratos. Lembrando que se vc pedir apenas água como acompanhamento (chama-se "carrafe d'eau") não vai pagar pela bebida pois na França todos os restaurantes servem água da torneira (que é potabilíssima, não se preocupem!!!) geladinha na mesa. Para quem, como eu, não bebe refrigerante e nem praticamente nenhuma bebida alcóolica é uma economia e tanto!

      Acho que é isso. Estrasburgo é uma bela cidade. Vale ser vistada (com ressalvas ao evento do relógio) e merece mais do que um bate e volta. Creio que uns 3 a 4 dias, no mínimo, para poder desfrutar de tudo de melhor que a cidade oferece. Espero que os leitores desse blog tenham gostado desse post-surpresa, em especial minha amiga Simone que tanto me pediu alguns registros dessa viagem. Não sei se vou voltar para escrever como foram meus dias em Paris, onde passei a outra parte dessa viagem, mas pelo menos Estrasburgo fica registrada!Inclusive, acabo de me dar conta que Estrasburgo é a quinquagésima cidade que registro aqui no blog. Exatamente no ano em que fiz 50 anos. Talvez haja algo de mágico ou místico nesses números ou talvez sejam apenas registros de uma viajante que ainda tem muito para ver nesse mundo!

domingo, 17 de julho de 2016

Flanar, o verbo que os franceses conjugam melhor que ninguém

Bonjour, amigos!

Uma das coisas que eu fiz em Paris, nessa viagem, foi flanar! Aproveitei que o tempo estava bom (leia-se: sem chuva, porém não sem frio) e andei muito! Tanto a pé como de ônibus. Aliás, baixei vários aplicativos de transporte de ônibus em Paris. Todos super úteis e gratuitos. Os que mais usei foram o Terminus (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.android.terminus); o Paris Go (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.parisgo) e o Paris Bus Map ( https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ilicit.paris.bus.hd). Andar de ônibus comum em Paris vale muito a pena! As paisagens são sempre lindas! 
Fui novamente a lugares já conhecidos, como a Place des Vosges e Montmartre,o famoso bairro boêmio e artístico, para onde sempre volto em todas as viagens, tamanho é o charme desse bairro alto.


Place des Vosges 

Place des Vosges

Place des Vosges

Place des Vosges



Carrossel com a Sacre Coeur ao fundo em Montmartre

Esse dispensa apresentações

Quadrinhos que são a marca registrada de Montmartre

As belas escadas de Montmartre

Passeei pelo Opera e fui à Galerias Laffayette em pleno pôr do sol, o que me garantiu lindas fotos a partir do terraço.

Cúpula da Laffa

O belo pôr do sol visto do terraço
Também fui a Place de la Republique, local que ficou conhecido pelo tributo aos mortos nos atentados de Paris (tanto o do Charlei Hebdo como o do Bataclan). Confesso que deu uma certa angústia ler todas aquelas frases, ver todas aquelas bandeiras de vários países e aquelas velas acesas, mesmo depois de 2 meses do último atentado. 
Place de la Republique e o tributo feito por e para pessoas de vários países do mundo

Tributo emocionante
E andei muito. Passeei muito pela margem do Sena, observando os bouquinistes, passei várias vezes em frente a Notre Dame, ao Louvre e a Torre Eiffel. Andei por ruas conhecidas e desconhecidas. Descobri lugares novos e revi os antigos. 

A Pont des Arts, famosa por seus cadeados, teve seus painéis trocados por painéis de vidro para a preservação da ponte

Pont des Arts

Esse artista estava ali, ao lado da Notre Dame, tocando "La vie en Rose" quando eu passei. Tinha como encerrar minha estadia na França de forma melhor? 

Enfim, tive Paris só para mim naqueles 10 dias em que estive lá e fui só dela. Vivemos nosso lindo e sazonal caso de amor e voltei feliz para o Brasil, com as energias renovadas e sempre a espera do nosso próximo encontro!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016 

domingo, 10 de julho de 2016

Museus dessa viagem em Paris

Bonjour, amigos! 
Nessa minha última viagem, ao contrário do que costumo fazer, fui a poucos museus. Na verdade eu tinha uma lista enorme de museus para ver e rever, mas acabei não tendo tanta vontade de ir e não fui a muitos deles. Claro que voltei ao Louvre, afinal, sempre há um lugar novo e desconhecido dentro desse museu enorme! Dessa vez conheci a arte do Islam, já que eu estava bem influenciada pela arte árabe que tinha visto na Andaluzia. 

Adoro esses mosaicos

Será que esse voa? 



Eu sempre acho que se você só tem tempo de ir a um museu em Paris que esse museu tem de ser o Louvre! É claro que tendo o tamanho que ele tem, não é possível vê-lo todo em um dia, mas e daí? Só o fato de você escolher uma ala e se deliciar com toda aquela arte já vale os 12 euros do ingresso. Separe uma manhã ou uma tarde, pegue seu mapa em português na bilheteria e boa viagem ao mundo da arte! 

Minha escultura preferida de todo o Louvre: A Vitória de Samotrácia

Trono de Ceres

Conheci dois museus bem semelhantes nessa minha viagem. Um no Marais, chamado Cognac-Jay cuja entrada é grátis e cujo acervo é da mobília dessa família do século XVIII. (metrô mais perto: Rambuteau ou Saint Paul. Funciona de terça a domingo, de 10h às 18h)




O outro museu, cujo acervo também é de mobiliário foi o Museu da Vida Romântica, onde, no século XIX, funcionava a sociedade de Artes e Letras, frequentado por Rossini, Delacroix, Chopin, entre outros. A entrada também é gratuita e o metrô mais perto é a estação Pigalle. Também funciona de terça a domingo de 10h às 18h.




Um outro lugar bem bacana que conheci nessa viagem foi o Musée des Arts Forains, que fica nos pavilhões em um bairro um pouco mais afastado do centro, chamado Bercy.
O lugar é incrível! Na verdade só é possível visitar esse museu em visita guiada (inglês ou francês) e com ingresso comprado com antecedência. Caso você queira arriscar ir, pode até esperar para ver se vai sobrar vaga em algum grupo, mas aconselho a comprar antes mesmo, pelo site ( http://www.arts-forains.com).
A proposta desse museu é ser uma viagem ao tempo da Paris da Belle Époque, cheia de parques, carrosséis, jogos e muita festa! A gente vai sendo levado, sala a sala, onde um guia nos conta a história daqueles objetos e, em alguns, podemos brincar. Andei de carrossel, joguei um jogo engraçado com garçons segurando uma bandeja, dancei valsa e me diverti bastante. É um ótimo passeio, porém pouco conhecido ainda dos brasileiros. Nos grupos daquele dia não tinha nenhum outro brasileiro além de mim. São apenas 2 grandes grupos por vez que são subdivididos em três, cada um com 25 pessoas. Se vc entende um pouco de inglês ou francês, eu recomendo muito o passeio!

Quando criaram a Torre, criaram junto várias lembranças com esse motivo, já que imaginavam que ela seria destruída em 6 meses, mas não foi....e  hoje é impossível pensar em Paris sem associar à Torre Eiffel

Alguém aí quer ler a mão? 

Andei nesse carrossel também. Foi divertido! 

Esse carrossel de bicicletas aparece no filme Meia Noite em Paris (e anda super rápido, é uma delícia!)

O jogo dos garçons. A gente jogava uma bolinha que caía num buraco e nosso garçom andava, o que chegasse primeiro ganhava

Esses foram os museus que visitei dessa vez. Poderiam ter sido muitos mais, mas eu estava sentindo mais vontade de flanar pelas ruas de Paris. E como estava de férias, foi isso que fiz!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Paris, Paris e mais Paris

Bonjour, amigos!

Como nessa minha volta a Paris eu não fiz nenhum passeio muito diferente, vou fazer um resumão dos lugares para onde fui nesse e no próximo post, apenas pontuando o que mais me marcou e colocando algumas fotos.
Um dos meus grandes prazeres quando venho a Paris é comer bem, especialmente doces. Os franceses fazem doces realmente deliciosos e lindos! De comer com os olhos. Um dos meus doces prediletos é o éclair, que no Brasil chamamos de "bomba", porém, a massa francesa é muito mais leve, mais suave e o recheio bem menos doce. Nessa viagem, fui a dois lugares onde comi éclairs (éclaires? qual seria o plural de éclair?) incríveis. Um deles foi a Fauchon, uma espécie de épicerie que fica na Place de la Madeleine e onde vende um monte de doces, chás, geleias e outras delícias. Num dia em que eu estava passando por lá resolvi experimentar o éclair de caramel au beurre salé (de caramelo com manteiga salgada) que era simplesmente divino!!!! O sal faz com que o enjoativo do caramelo seja quebrado e a combinação fique perfeita!

Outro lugar onde fui e que foi indicação do amigo blogueiro Jorge Fortunato (http://viajandocomjorgefortunato.blogspot.com.br/) foi o Éclair de Génie. Fui ao de Saint Germain, na rue de L'Ancienne Commedie, mas existem várias filiais pela cidade. A variedade de sabores é menor que a Fauchon, mas a quallidade é igualmente especial. Escolhi o de baunilha e o de caramelo au beurre salé (é, este se tornou meu sabor preferido!)


Uma outra novidade que experimentei esse ano foi o "café gourmet", que é servido cada vez mais em restaurantes. No final, após o prato principal, em vez de se pedir "sobremesa + café", a gente pede esse tal café gourmet que consiste em 2 (ou 3 ou 4) mini sobremesas e um café. Ou seja, o melhor dos dois mundos! Tinha que ser francês  pra pensar nisso! É uma delícia! Pedi duas vezes, uma em um restaurante delicioso perto do meu hotel (que infelizmente não lembro o nome...) e o outro em um restaurante na Place des Vosges chamado  Café Hugo, onde, aliás comi um confit de canard delicioso como prato principal!



Confit de Canard do Café Hugo

Café Gourmet do Café Hugo, no Marais. Tem um mini creme brulée; um mini crumble, um mini mouse e um mini cheesecake, além do café, é claro! 

Nesse café Gourmet há um mini tiramissu e uma mini mouse, além de um biscoito que acompanha o café
Esse ano também voltei a dois lugares que já tinha ido e gostado em anos anteriores. O "Le Fumoir", que fica na rua lateral do Louvre e é ao mesmo tempo restaurante e biblioteca. Lá eu comi uma mistura curiosa de peixe com pedaços de moela de galinha. Parece bem estranho mas, por incrível que pareça, fica delicioso!
Salmão do Le Fumoir
E para finalizar esse post gastronômico, no meu penúltimo dia de viagem fui à Ladurée, aquela loja famosa por ter, se não inventado, pelo menos tornado o macarron famoso no mundo todo quando fez os doces para o filme "Maria Antonieta" de Sophia Copolla. Lá eu comi um delicioso mil folhas de baunilha!


Come-se muito bem em Paris. Para mim, a culinária francesa é uma das melhores do mundo! Não posso dizer que a comida lá seja barata, mas também não é absurdamente cara e vale cada centavo. É verdade que há alguns restaurantes do estilo "pega-turista", mas a maioria é bastante boa e alguns são surpreendentemente bons!
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016
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