Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Almoçando no restaurante mais antigo de Paris



Bonjour, amigos!

Ontem foi o último dia em Paris para um casal de amigos e resolvemos nos despedir almoçando no “Le Procope”, o restaurante mais antigo e tradicional da cidade. A comida de lá estava excelente, como sempre. A maioria de nós pediu Coq au Vin que é o prato da casa e vem muito bem servido. Passamos uma tarde bem aprazível conversando e rindo.

De lá eu e um amigo fomos passear um pouco. Acabamos indo até a Champs Elysées pois ele não a tinha visto iluminada ainda, depois demos uma voltinha na Roda Gigante que esse ano está bem na Place de la Concorde e não no Jardin des Tuilleries, onde costumo vê-la no verão. O ingresso esse ano, obviamente, está mais caro (10 euros) e ela deu 4 voltas. Mas a vista da Torre Eiffel iluminada  tão pertinho e da Champs Elysées com o Arco do Triunfo ao fundo iluminado é linda demais! Fiquei encantada! Pena que as fotos não fazem justiça à beleza real.

vista da Champs Elysées do alto da Roda Gigante

Dali andamos até a Place Vendôme para tirar algumas fotos e depois até a Opera Garnier para vê-la também iluminada. Linda demais! A noite e a iluminação parisiense é algo que tenho aproveitado bastante nessa viagem , pois, geralmente como venho no verão, anoitece muito tarde e acabo não tendo oportunidade de ver as luzes da cidade. Dessa vez essa é a parte que mais estou aproveitando por aqui.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

domingo, 7 de agosto de 2011

Fechando a estadia em Paris com passeio de barco

Bonjour, amigos!

Hoje foi nosso último dia em Paris. Na verdade, nosso voo sairia as 23h20, mas a Air France acabou transferindo o voo para amanhã e, por isso, ficamos mais uma noite aqui. Pela manhã tivemos de trocar de hotel, pois como não estava prevista essa noite, o hotel onde estávamos não tinha mais vaga e trocamos para o mesmo hotel em que fiquei ano passado, o MontBlanc, situado na rue de la Huchette. Arrumamos nossas coisas no novo quarto e saímos para almoçar no "Café de Flore", famoso restaurante que, nos anos 60, era frequentado por Sartre e Simone de Beauvoir. Ali comi um delicioso omelete e minha mãe, um "croque monsieur" que é a versão francesa do nosso misto quente (só que bem mais incrementada). Tudo delicioso.



Dali, fomos até a "Ladurée" (21, rue Bonaparte), uma confeitaria super famosa em Paris pelos "macarrons", que são docinhos que lembram suspiros, porém mais macios e com diversos sabores. Chegando lá, descobrimos que poderíamos comer lá mesmo e fomos até a parte de restaurante (que eu nem sabia que existia) para pedirmos a nossa sobremesa. Eu comi um eclair de citron vert ( que é uma bomba com recheio de limão que estava dos deuses!!!!!!!! Que doce delicioso!!!) e minha mãe pediu o famoso macarron.
O lugar é bem bonito, com decoração meio exótica, lembrando uma praia ou algo assim bem caribenho.


De lá fomos até a rue Scribe, perto do Opera, para assistir a um filme que eu já tinha visto ano passado e tinha adorado. Chama-se "Paris Story" e, como o nome diz, conta toda a história da cidade, desde a sua fundação até os dias de hoje. É uma verdadeira aula de história parisiense e o audioguia tem em português. Custa 10 euros e demora mais ou menos 1 hora.
Dali fomos descansar no hotel até à noite pois queríamos fazer o passeio de barco pelo Sena e ver nossa linda Paris toda iluminada. Pegamos o barco das 23 h (era o último) e aproveitamos muito! A cidade fica realmente bonita ao luar!





Dali ainda fomos ver um pouco do show de rua em frente a Notre Dame, nos despedimos dela e voltamos para o hotel, já que o outro dia prometia ser bem cansativo!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Dia de descobertas gastronômicas em Paris

Bonjour, amigos!

Acordamos cedo na segunda-feira e fomos até a Benlux, uma loja de perfumes que fica na rue de Rivoli, bem na saída do Louvre. É uma loja grande, onde trabalham vários brasileiros e onde eles dão bons descontos na compra de perfumes, cremes e maquiagem. Compramos um perfume para minha tia. Dali, na própria rue de Rivoli, encontram-se inúmeras lojinhas com lembrancinhas de Paris a um preço bem atrativo. Compramos umas besteirinhas e depois fomos até a Grand Epicerie (38, rue des Sévres, 7° arrondissemant), uma loja LINDA, que tem tudo quanto é coisa que se pode imaginar em termos de especiarias, chocolates, temperos, queijos, embutidos, bebidas, biscoitos, etc...Eu nunca tinha ido lá antes, mas já tinha ouvido falar muito, então, dessa vez, resolvemos conhecer. Pena que é proibido tirar fotos no interior da loja! O lugar é encantador! Compramos um monte de bobagenzinhas como açucar colorido e sal aromatizado.


De lá, fomos almoçar na rue de la Harpe, nossa tão querida rua no quartier Latin, onde descobrimos um restaurante bem rústico chamado " Le Chalet Saint Michel". Comida boa e barata. Pedi uma salada de entrada, seguida de um bife Bourguignon e de sobremesa uma iguaria chamada "parfait au chocolat" que era uma espécie de bolinho com recheio cremoso e creme de baunilha. Muito gostoso!




Dali, fomos descansar um pouco no hotel, pois no fim da tarde teríamos o encontro com duas brasileiras, uma que estava e outra que mora em Paris. Nos encontramos no Sena, bem perto da Notre Dame e dali fomos a um restaurante chamado "Hipopotamus", que é uma rede de fast food daqui. Conversamos muito, rimos muito e nos divertimos demais! O encontro foi mesmo muito gostoso! É bom demais encontrar amigos em Paris!


Quando saímos, passamos na Notre Dame para colocarmos nossos pés sobre o "marco zero de Paris". Diz a lenda que isso garante o retorno à cidade, mas acho que não preciso disso para querer sempre voltar à cidade-luz! Engraçado é que, quando comecei a viajar para fora do Brasil, nunca imaginei que iria me apaixonar tanto por Paris a ponto de querer sempre voltar! Mas o fato é que Paris reúne em si as características de uma cidade pequena e, ao mesmo tempo, de uma cidade cosmopolita, o que faz dela um excelente lugar para passear. Isso sem falar, é claro, no valor cultural que existe por aqui. São tantos museus, igrejas, espaços culturais que há sempre algo novo para se ver em Paris!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Mais passeios culturais em Paris

Bonjour, amigos!

Mais um dia em que acordamos um pouco mais tarde! Pela manhã fomos à Orangerie, pois minha mãe não tinha visto a parte de baixo dela na última vez que viemos. Há vários quadros de Renoir, Derain, Picasso, Modigliani, Cèzanne, entre outros. É uma exposição boa de visitar pois é pequena e pode ser fotografada sem flash (ingresso a 7,50 euros). Na parte de cima estão “As ninféias” de Monet, mas como já tínhamos visto essa parte, ficamos pouco e nos detivemos na parte de baixo mesmo.

quadro de Renoir

Dali paramos na Place de la Concorde para tirarmos fotos e fomos seguindo pela beira do Sena até a entrada do “Bateaux Mouches” para fazermos um passeio de barco. Lindo! Aliás eu adoro passear de barco em Paris.
Depois pegamos o metrô e fomos almoçar no restaurante “Le Procope”, o mais antigo de Paris, onde sempre tenho que ir quando venho à cidade, pois, apesar da fama, os preços são muito acessíveis, o atendimento é simpático e a comida é deliciosa!! Esse ano eu pedi um Coq au Vin (frango ao vinho) que estava maravilho! De sobremesa: profiterolis! Dos deuses!! Minha mãe pediu o de sempre: truta com amêndoas e batatas e de sobremesa, creme brullè. Tudo muito gostoso.



Do restaurante voltamos andando para o hotel pois hoje queremos nos poupar já que amanhã pretendemos ir a Chartres.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

domingo, 29 de agosto de 2010

Um dia a esmo no frio fim de verão em Paris

Bonjour amigos!

Hoje eu iria às Catacumbas de Paris, um passeio um tanto macabro, é verdade, mas que eu queria fazer desde o ano passado. No entanto, ao chegar lá, a fila era enorme! Parece que todo mundo resolveu fazer esse passeio, dito, pouco turístico. Além de tudo, chovia! Eu não estava disposta a ficar em uma fila na chuva, então voltarei outro dia.
De lá quis ir ao Museu dos Esgotos de Paris, mas eles não vendiam o Paris Museum Passe lá, apesar de aceitarem, então fui andando até o Arco do Triunfo para comprar o passe. Ventava muito hoje! Aliás, acho que o outono chegou mais cedo aqui em Paris, pois as árvores estão com suas folhas já todas amareladas e caindo e, no chão, ao andar, ouvimos o “crec-crec”das folhas caídas. É bonito! Mas é frio! E eu não vim preparada para uma viagem no frio, afinal, viajei no verão! Resultado: tive de comprar um casaco já que o que eu trouxe é carioca demais para o pré-outono parisiense.


Quando eu estava lá no Arco apareceu um casal de brasileiros tentando se comunicar com a moça que controlava a entrada e tentando descobrir se havia elevador para subir. Ela respondeu e eles não entenderam, então fui ajudar (é, acho que meu francês está melhorando mesmo!) e ela disse que só havia elevador para quem é cadeirante, então o senhor quis saber se quem tinha mais de 60 anos não poderia subir no elevador, quando eu perguntei isso à moça, ela me olhou com um cara espantada e disse , em francês: “claro que não! O elevador é só para pessoas aleijadas!”. E aí eu entendi uma coisa bem interessante aqui na França: não há qualquer benefício para os idosos aqui, a não ser em compra de passagens, mas não há fila preferencial nem nada do gênero e, pelo jeito que a moça me respondeu, entendi que aqui eles acham que os idosos são apenas pessoas mais velhas e não pessoas incapazes, por isso ninguém vê necessidade de dar preferência a eles. É uma valorização dos idosos como seres humanos. Achei isso bem bacana porque aqui eles não são vistos como fardo ou estorvo, como no Brasil, mas como pessoas normais que podem fazer tudo o que os mais novos fazem e, de fato, por aqui a gente vê muito idoso subindo escadarias que eu não aguentaria, vê muita gente mais velha com mochila nas costas viajando e pessoas de cabelo bem branquinho carregando carrinho de comprar com sorriso nos lábios. No Brasil, os idosos são tratados como “coitados”, aqui eles são tratados como gente! Essas diferenças culturais a gente só percebe mesmo quando fica muito tempo no local....


Do Arco, fui passear a esmo. Andei por ruas em que nunca havia passado aqui em Saint-Germain-des-Prés e acabei indo parar perto do “Le Procope”, o restaurante mais antigo de Paris, de 1686, e que foi frequentado pelos revolucionários famosos da época da Revolução Francesa, além de escritores como Voltaire e Rimbaud. Foi ali que almoçamos eu e minha mãe, ano passado, no aniversário dela. O almoço de lá é sempre ótimo! E o atendimento impecável! De lá dei uma longa volta até voltar para casa. Passei pelo Forum Les Halles e pela Igreja Saint Eustaque, ambos que eu não conhecia.




O dia hoje foi meio sem planejamento, com mais vento do que eu gostaria, mas foi bom. Apesar de tudo, o saldo foi positivo. Seria bem difícil ser diferente, afinal, estou em Paris e Paris é como pizza: mesmo quando é ruim, é bom!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
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