Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Lugares diferentes pra se conhecer na Terra da Garoa

oi, amigos!

Faz um bom tempo que não apareço por aqui....algumas resoluções pessoais me fizeram ficar um pouco afastada do blog, mas, aos poucos, vou retomando as atividades normais!
Hoje venho falar de dois lugares bem bacanas que conheci na minha última ida (super rápida!) a São Paulo: A Casa Modernista e o Museu Lasar Segall.

A Casa Modernista foi a primeira casa feita em estilo modernista no Brasil. Criada pelo arquiteto Gregori Warchavchic em 1927 essa casa inovava pelo estilo diferente do usado na Europa (e que sempre era copiado por aqui). Sua intenção era integrar a casa à paisagem e ao clima de São Paulo da época, criando um projeto que permitisse boa iluminação e ventilação.
Pra quem gosta de arquitetura, é um local que vale a pena visitar. São dois andares. A casa não tem mobília, apenas se vê a funcionalidade do projeto e os materiais usados à época.
O jardim, bem conservado, rende belas fotos e há um filmezinho no térreo que explica a história da casa.
Fica no bairro de Vila Mariana - Rua Santa Cruz, 325. O metrô mais próximo é o Santa Cruz, que pertence à Linha Azul. Funciona de terça a domingo, de 9h às 17h e a entrada é gratuita.

Logo na entrada do jardim


Lateral da casa


Jardim visto da varanda de cima da casa


 Mais adiante,ainda no bairro de Vila Mariana, pode-se encontrar o Museu Lasar Segall. Ali era a casa e ateliê do artista e ela foi projetada pelo mesmo arquiteto da Casa Modernista que, por acaso, era concunhado de Segall. O estilo Modernista se mantém e há, inclusive, uma árvore que foi preservada no meio da propriedade, tendo sido feita a casa à sua volta. O Museu fica na Rua Berta 111 e tem entrada gratuita. Parte dele está fechada para reforma até 2015, mas há uma sala onde é possível ver alguns quadros do pintor russo naturalizado brasileiro.
Imagino que, após a reforma, o museu estará bem mais interessante, afinal seu acervo é riquíssimo e conta não apenas com pinturas, gravuras e desenhos como também com fotografias, mobiliário e documentos que não estavam, infelizmente, à disposição dos visitantes.



A natureza integrada à arquitetura


Não lembra a Casa Modernista?



"O menino e a lagartixa", uma das obras mais famosas de Lasar Segall

Influência do modernismo brasileiro





O site do museu é http://www.museusegall.org.br/

Acho que esses lugares são boas maneiras de se conhecer um pouco da cultura paulistana fugindo do lugar-comum.
Até a próxima!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Hoje São Paulo fez jus ao apelido de "Terra da Garoa"

Olá,amigos!

Hoje o dia começou cedo! Fui encontrar um amigo no metrô Consolação. Havíamos combinado de ir ao Museu de Arte Sacra (Avenida Tiradentes, 676, de terça a domingo de 10h às 18h- 6,00 para entrar. Estudantes pagam meia) e ele me levou para conhecer a nova linha de metrô (linha 4-amarela) que lembra muito a estação Saint Lazere em Paris. Saltamos na estação República e fomos conhecer o tal museu que é bem bonitinho. O lugar é meio chato para entrar, não se pode entrar com bolsa e nem tirar fotos, aliás, não se pode entrar nem com a máquina na mão (mesmo dentro da capa), então só tirei fotos do exterior. Há algumas imagens bem bonitas lá dentro, inclusive há duas obras originais do Aleijadinho.


Saímos de lá e fomos para a Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, em frente à estação da Luz, de terça a domingo de 10h às 17h30, também custa 6,00 para entrar). É um lindo museu cheio de esculturas e quadros de pintores brasileiros famosos como Portinari, Anita Malfatti, Lasar Seggal, Pedro Américo, entre outros. Adorei aquele lugar! E adorei mais ainda poder tirar fotos (sem flash) das obras. Estava acontecendo uma exposição temporária de Joaquim Torres García, um pintor uruguaio que tem um estilo meio parecido com Miró e que eu tinha conhecido quando estive em Montevidéu (mas dele não era possível tirar fotos).




Dali fomos almoçar um virado à paulista, um prato típico daqui que eu nunca tinha experimentado! É composto de arroz, tutu, ovo, bisteca, couve e banana frita. Delicioso!

Como essa é a semana do aniversário de São Paulo, o terraço Itália, um prédio cujo restaurante da cobertura oferece uma bela vista da cidade, estava aberto ao público gratuitamente e fomos lá aproveitar. Realmente a vista é linda! Eu adoro essa urbanidade de São Paulo! Acho lindo ver aqueles prédios coloridos lá de cima, ter uma ideia da grandeza da cidade. Eu e meu amigo passamos um bom tempo lá conversando e curtindo a vista. O dia hoje estava tipicamente paulista, com aquela garoa típica pela qual a cidade ficou conhecida. Provavelmente em um dia de sol, a vista deve até ser mais bonita, mas não será tão tipicamente paulistana como foi a de hoje.


Depois de descermos, demos uma passada na Igreja da Consolação, de 1801, projetada pelo mesmo arquiteto da Catedral da Sé. Externamente é bem bonita, mas o interior está bastante maltratado e, inclusiva, está sendo restaurado.


Saímos de igreja e fomos fazer uma hora no shopping Center 3, pois eu tinha marcado com o primo desse meu amigo por volta de 20 h para tomarmos um café. Ele nos pegou de carro e acabamos indo ao shopping Higianópolis, um local que segundo ele, é frequentado por pessoas que têm grana. Tomamos um chocolate quente na “Cau” uma cafeteria com o melhor chocolate que eu já tomei na vida!!!! Aproveitei para pedir um macarron de pistache. Parece que a moda francesa dos macarrons pegou por aqui. Tudo muito gostoso.


Uma pena que o dia estava acabando e eu tinha de voltar ao hotel para fazer minha mala, pois no dia seguinte retornaria ao Rio.
Essa viagem de São Paulo foi muito divertida. Fiz tudo o que eu queria fazer, fui aos lugares que planejei ir, comi comida típica, curti esse jeito cosmopolita que tanto gosto de vivenciar quando venho à essa cidade. E o melhor de tudo: revi amigos tão queridos que me acompanharam em todos esses programas! Foi bom demais ter vindo à Sampa, essa cidade com a qual criei um delicioso caso de amor!

Até breve!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2012

Dia ensolarado no aniversário de São Paulo

Olá, amigos!!

O dia hoje foi muito gostoso! Acordei não muito cedo, tomei meu café da manhã e esperei um grande amigo vir me buscar para passearmos. Eu tinha muita vontade de ir à Catedral da Sé, que segundo li, foi inspirada na Notre Dame de Paris. Pegamos o metrô de depois de algum tempo, estávamos diante da bela catedral! Era feriado em São Paulo, portanto, a cidade estava cheia de turistas e aquele local geralmente repleto de mendigos, estava cheio de gente tirando fotos, além de estar bem policiado.
A igreja realmente é linda! Belos vitrais, um presépio e um belo mosaico em homenagem à Nossa Senhora. Como chegamos lá ao meio dia, não demorou muito e começou uma missa. Tinha bastante gente devota lá dentro. Não quisemos ficar muito já que não estávamos interessados na missa e sim na catedral propriamente dita. Tirei várias fotos da fachada. Aqui também há, diante da igreja, um marco zero, a partir do qual são contadas as distâncias para outros estados.
Além disso, como não poderia deixar de ser, há uma estátua de São Paulo que ficou muito bonita tendo a catedral ao fundo.





De lá fomos ao “Solar da Marquesa de Santos” casa que pertenceu à amante de Dom Pedro I (rua Roberto Simonsen, 136, metrô Sé. Entrada gratuita). Ali dentro encontramos móveis, faqueiros e objetos pessoais de Domitila de Castro Canto e Melo, mais conhecida como a marquesa de Santos. Esse solar ficou bastante tempo em reforma e reabriu para visitação em novembro do ano passado, junto com o Beco do Pinto, um bequinho com estilo bem português ao lado do solar.


Solar Marquesa de Santos




Beco do Pinto

Ali ao lado fica o pátio do Colégio, onde a cidade de São Paulo nasceu com a fundação de um colégio jesuíta, hoje conhecido como Casa de Anchieta pois pertenceu ao Padre José de Anchieta.



De lá tentamos passar no prédio do Banespa, de onde, dizem, há uma bela vista da cidade, mas por ser feriado, a fila estava enorme, então decidimos ir ao Mosteiro de São Bento. E eu que nem sabia que aqui havia um também...estava em reforma, mas pude tirar algumas fotos. A igreja é escura, mas não tanto quanto a do Rio e sua arquitetura é menos suntuosa que a carioca. Belo altar, belos vitrais.



Dali, já mortos de fome, fomos até o Mercado Municipal, um local super famoso em São Paulo, especialmente pelo sanduíche de mortadela (rua da Cantareira, 306, funciona de 5h às 16h para as bancas de fruta e até mais tarde para os restaurantes). O cheiro de frutas e temperos é inebriante. Pode-se experimentar alguns dos alimentos e eu provei uma fruta peruana (ou era colombiana? Não lembro...) chamada xirimóia (será que é assim que escreve?) e que era bem gostosinha. Mas queríamos mesmo era almoçar , pois já estava bem tarde. Subimos para a parte onde ficam os restaurantes. Como estava lotado (e todos os mercados desse tipo sempre não estão?), pegamos uma senha, esperamos algum tempo e conseguimos sentar no “Terra de santa cruz”onde pedimos uma deliciosa salada e uma chapa mista com carne, calabresa e carne seca que estava divina!!!





Quando estávamos quase indo embora, apareceu uma bandinha tocando marchinhas de carnaval antigas. Meio barulhento, mas interessante. Esperamos a bandinha ir embora e saímos de lá em direção à Avenida Paulista, mas meu amigo queria me apresentar a uma cafeteria simpática que ele conhecia. Chama-se “Pâtisserie Douce France” (esquina da Alameda Jaú com a Rua Marília, perto do metrô Trianon-Masp) e, de fato, lembra muito um bistrô parisiense. É muito bonitinho, preço razoável, clima europeu e doces maravilhosos!


Ficamos um bom tempo ali, de papo, rindo e contando histórias. Depois eles me deixaram na Avenida Paulista, de onde eu já sabia voltar para o meu hotel. O dia foi ótimo! Fiz tudo o que eu planejava fazer (mais, até!) e foi muito divertido passar o dia com esse amigo que tanto amo. Realmente ter bons amigos é um tesouro.

Até breve!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2012

São Paulo, um amor que nasceu com o tempo

Olá, amigos!

Passei a minha última semana dessas férias em São Paulo, uma cidade que aprendi a amar depois dos amigos que fiz por lá. Eu já tinha o projeto de voltar à Sampa há algum tempo para rever a galera e visitar a cidade como uma verdadeira turista, coisa que, por incrível que pareça, eu nunca havia feito de verdade.
Cheguei lá segunda-feira, debaixo de uma bruta chuva! Esse ano a região sudeste está sendo bem castigada por São Pedro, que tem mandado chuvas severas pra essas bandas. Eu sabia que andava chovendo por lá, mas sabia também que a chuva costumava cair por volta de 17h30, 18h. Nessa segunda-feira, entretanto, a chuva caiu mais cedo e quando eu saltei do metrô Consolação parecia que estava caindo o mundo! Mas, como sempre, não me abati! Peguei meu guarda-chuva novo (que eu havia comprado especialmente para essa viagem) e fui em direção à Rua Augusta, onde eu ficaria hospedada dessa vez. Chovia tanto que tive de pegar um ônibus para descer as 3 quadras que separavam a Avenida Paulista do meu hotel, que se chama Bella Augusta e fica na Rua Augusta 1255. Foi a primeira vez que fiquei hospedada nesse hotel (geralmente fico no Formula 1 da Consolação, mas estava muito caro!) e tive uma agradável surpresa! Apesar das péssimas críticas que li, eu achei o hotel agradável! Limpo, bem localizado, staff simpático, bom café da manhã (incluído na diária!) e bom preço. Paguei 100 reais/dia por um quarto com cama de casal, TV a cabo, frigobar, banheiro e café da manhã a 3 quadras da Avenida Paulista. 
Nesse dia, como era dia de viagem, não tinha intenção de fazer grandes coisas na cidade e um grande amigo tinha ficado de me encontrar para comermos algo juntos. Ele veio e acabei não apenas revendo meu amigo como toda a família dele, que eu já conhecia de longa data, pois era aniversário do irmão dele. Foi divertido! Conversamos, rimos, comemos um sanduíche bem gostoso e depois ele me trouxe de volta ao hotel. Dormi cedo, pois estava bem cansada.
No dia seguinte, quase perdi a hora do café da manhã de tanto que eu dormi! A cama do hotel é ótima! Saí cedo pois esse seria o meu único dia de “turista solo” na cidade, então, aproveitei que era terça-feira, e o MASP (avenida Paulista, 1578) é de graça nesse dia ,e fui ver a exposição do acervo permanente. 


Engraçado que eu já tinha visto essas obras antes, mas não estava sozinha. Dessa vez foi bem mais interessante, pois pude prestar mais atenção na riqueza dos detalhes. Há uma exposição intitulada “Retratos” em que estão quadros de vários pintores famosos como Goya, Gauguin, Van Dick, El Greco, Renoir, Monet, Manet, Van Gogh, Degas, Cèzanne, Picasso, Utrillo, Moddigiani e Portinari. Cada um mais lindo que o outro!! Pena que não se pode fotografar nada...de qualquer modo, acho uma visita ao Masp imprescindível para quem quer turistar em Sampa.
A partir do dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, começa uma exposição sobre o império romano, com várias esculturas emprestadas da Galleria Borghese, em Roma. Eu vi a preparação dela e parece ser bem interessante, pena que não tive tempo de vê-la.
Do museu, fui até a “Casa das Rosas”, uma das últimas mansões sobreviventes na Avenida Paulista (número 37, perto do metrô Brigadeiro). É um casarão de 1935 que pertenceu ao poeta concretista Haroldo de Campos e que hoje virou um espaço cultural com entrada gratuita (funciona de terça à sábado de 10 h às 19 h e domingos até às 18 h). Ali há algumas obras de Haroldo de Campos, há livros que pertenceram a ele, a escrivaninha onde ele escrevia e uma biblioteca que empresta livros aos moradores da cidade que quiserem se cadastrar. O nome “Casa das Rosas” vem de seu jardim, repleto de roseiras. É um belo lugar, ainda mais quando se pensa que se está bem no centro comercial pulsante dessa cidade tão cosmopolita.







Almocei no shopping Center 3, bem na esquina da Paulista com a Augusta. Comi no “Bon Grillé”, uma rede que já existiu no Rio, mas que acabou falindo por lá. Comida boa. De lá, passeei mais um pouco na região e depois fui à Livraria Cultura (Av. Paulista, 2073) encontrar uma amiga. Foi ótimo! Conversamos muito sobre viagens, nossa grande paixão. Foi divertidíssimo! Pena que ela teve de ir embora cedo.


De lá, resolvi fazer um programa tipicamente paulistano: fui à padaria “Bella Paulista”(rua Hadock Lobo, 354) e comprei umas coisinhas gostosas para levar pro hotel. Voltei andando, calmamente por essas ruas que são, ao mesmo tempo movimentadas e tranquilas. O dia foi em gostoso e estou adorando ser turista por aqui!
Até breve!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2012
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