Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

Pesquisar este blog

Translate

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Meu pedaço de paraíso não é mais o mesmo

Olá, amigos!

Relutei um pouco em escrever esse post com medo de macular a ideia que sempre coloquei nesse blog sobre Conservatória. Para quem me lê e conhece os outros post sobre esse distrito de Valença, sabe o quanto amo aquele lugar, o quanto me sinto feliz ali e o quanto aquele pedacinho de céu se tornou, ao longo dos anos, meu pedaço particular de paraíso.


Voltei a ele no início desse ano. Menos de 3 meses depois da última vez. E como ele estava diferente! É um tanto difícil explicar, mas era a vibração da cidade que estava outra.
Chegamos no meio da tarde de sexta, como de costume. Deixamos as bolsas na pousada e fomos almoçar no "Dó, ré, mi" como de costume, porém, a cidade estava triste, deserta, estranha.
À noite, por volta as 21h, fomos até a casa da Cultura para assistirmos à seresta, porém, até 21h30 nenhum violeiro havia chegado. O Aílton, que é quem está, hoje em dia, à frente desse movimento da seresta, ligou para um violeiro que acabou indo até lá e animou um pouco a noite.
Às 23h lá estávamos nós na rua do meio, esperando a concentração para a saída da serenata. Alguns violeiros foram chegando e ela saiu, um tanto tímida. A medida que fomos andando, os bares e restaurantes do caminho, que antes paravam com suas músicas para a serenata passar, continuaram com elas, o que dificultou um pouco a passagem do grupo. Antes de meia noite a serenata já havia terminado (lembro de um tempo em que ela ia até as 2 da manhã!). Fomos a uma lanchonete nova que há perto da praça chamada "Tom Maior" para tomamos uma sopa antes de dormir.
Lanchonete Tom Maior
Dia seguinte, saímos pela manhã para visitar o "Túnel que chora" e notamos que toda a cidade está rodeada por tapumes de obras, o que a deixa mais feia e triste.
Na volta, o chorinho que acontecia na Vila Antiga passou a acontecer na praça Matriz, contudo, como a praça está em obras, ele acontece na rua em frente à praça. Ficamos para ver.
Á noite, voltamos à Casa da Cultura para uma nova seresta, achando que por ser sábado, teria mais gente na cidade. Qual não foi a nossa surpresa quando vimos que só nós estávamos lá? Nós e o Aílton. Só que dessa vez ele não ligou para ninguém e quando deu 21h50 saímos para dar uma volta. Na rua do meio estava acontecendo o "Serenoite", um movimento onde se toca samba, chorinho, modinhas e que já acontece há alguns anos. Ficamos lá para assistir, mas eu queria ver a seresta e depois de meia hora, voltei à casa da Cultura na tentativa de ver se estava acontecendo a seresta. Nada. Nem uma nota musical!
Voltei meio triste para a rua do meio. Foi a primeira vez em 15 anos que não vi a seresta acontecer.
Ás 23h15 a serenata saiu. Poucas pessoas, poucos violeiros. E pela primeira vez, em 15 anos, eles mudaram o itinerário da Serenata! Foram para o outro lado, onde não há bares nem lanchonetes com suas músicas a competir com a serenata. E a medida que íamos caminhando, mais e mais pessoas iam ficando pelo caminho. Chegamos na esquina com metade do público inicial, que já era pouco. Ali a serenata se despediu e terminou. Tudo tão triste, com um jeito de melancolia no ar.



Onde comemos no sábado à noite

Caldos e sopas do restaurante "Sonatas de amor"
No domingo, as 10h30, na rua do meio, acontece a "Solarata", que era sempre apresentada pelo Aínton, mas acho que ele estava tão triste de não ter acontecido seresta no dia anterior que nem apareceu. Resultado: tivemos outra apresentadora e pouca gente para tocar e cantar. Foi bom, porque é muito difícil algum evento musical ser ruim por lá, mas para quem já viveu tantas Solaratas animadas antes, essa estava bem tristinha.

Aos poucos meu pequeno pedaço de paraíso vai se acabando e acho que, apesar dos 135 anos de tradição de serenata que existe em Conservatória, esse movimento está se perdendo, definhando...isso dói fundo na minha alma. E por isso digo a todos que ainda pretendem conhecer Conservatória: Vão logo, enquanto ainda há música no violão dos seresteiros e enquanto ela ainda conserva um pouco daquela magia de outrora, porque a Conservatória pela qual eu perdi meu coração há 15 anos não é mais a mesma e a tendência, infelizmente, é que ela vá se acabando.

Até a próxima!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

"Conservatória, onde eu perdi meu coração"

Olá, amigos!


Acabei de voltar de mais uma viagem à Conservatória, o meu paraíso particular! Eu já conheci muitas cidades mundo afora, mas é ali, naquele distrito de Valença onde eu me sinto mais feliz! Por mais que eu ame Paris ou Veneza, por mais que a Europa seja uma grande paixão, meu coração cai mesmo de amores é por aquele pedacinho de céu chamado Conservatória, com suas ruas de calçamento pé de moleque, com sua seresta toda sexta e sábado e principalmente, com sua serenata, que me transporta a lugares onde nunca estive, a tempos que nunca vivi, mas que estão ali marcados como tatuagem naquelas canções.
Todas as vezes que retorno à Conservatória ( e aí já se vão talvez umas 15 vezes), eu tenho a mesma sensação de paz, de bem-estar e de alegria. Volto de lá com a sensação de que todos os meus problemas estão, magicamente, resolvidos e de que o mundo ainda vale a pena!
É um manancial onde vou beber um pouco de boa energia e me recarregar até o ano seguinte. É quase um vício! No ano que eu não volto, parece que fica faltando algo.  Parece que me falta um passado.

Voltei a Conservatória depois de quase 2 anos, já sufocada de realidade. Eu necessitava daquela magia, daquele luar, daquela melodia, daquelas vozes cantando quase como cantigas de ninar e embalando meu sono e meu despertar. Eu precisava daquele remanso para poder voltar a ser eu com mais capacidade, para poder ser uma eu mais calma e melhor, com mais crença nas pessoas.

Esse ano voltamos a nos hospedar na Pousada Jara, na praça matriz. Gostei de ter ficado lá da última vez e resolvi repetir a dose.
Dessa vez, resolvemos conhecer a "Cachoeira da índia", um lugar pitoresco onde há a estátua de uma índia em homenagem aos primeiros nativos da região que pertenciam à tribo Arari. Não à toa, o antigo nome do distrito era Conservatória dos Índios. A cachoeira fica mais ou menos a uns 2km do centro, um pouco antes de se chegar à estrada que leva a Valença. Fácil de chegar a pé para quem gosta de andar.

Cachoeira da Índia

Também fomos mais uma vez ao "túnel que chora", o túnel por onde passava a antiga Maria Fumaça e que foi escavado próximo a uma nascente, daí vem a água que verte por suas paredes. José Borges, o grande seresteiro homenageado na estátua da rua do meio da cidade, fez uma linda música chamada "rua das flores" que conta a história do túnel e do trem ( Colocarei a letra no fim desse post).

o Túnel que chora

Estátua em homenagem a José Borges

Embora o movimento da seresta/serenata em Conservatória esteja bem diferente do que já foi há alguns anos, pois perdemos o Museu da Seresta e, infelizmente, alguns frequentadores mais jovens não têm o respeito de outrora em que a cidade toda parava para ouvir aquelas músicas, ainda é gostoso passar as noites cantando antigas canções de amor. Infelizmente, um dos mais célebres cantores da região faleceu ano passado. Mario Caldas agora está cantando lá no céu e nos deixou um tanto órfãos ao  ouvirmos "Cavalgada" durante a serenata que era uma das músicas que se tornou sua marca.
 
Seresta na Casa da Cultura

Serenata ao Luar

A cidade está mais turística, um pouco mais comercial porém ainda conserva seu encanto, seu brilho que está presente, especialmente, nos olhos dos antigos seresteiros que fazem dali seu pedacinho de céu.


Placa na casa da Cultura

Poemas espalhados pelas fachadas das ruas

Foi bom poder voltar esse ano, justamente quando estou tendo mais contato com a literatura depois de tantos anos. Conservatória é a literatura em forma de música! É realmente meu porto seguro nesse mundo e espero poder voltar sempre para sorver um pouco mais de uma eu que eu nem sabia que existia.  Volto mais feliz, mais tranquila e certa de que há um pequeno lugar entre o tempo e o espaço onde uma simples canção ou poema faz transbordar de sentimentos todo o coração.

Rua das Flores (José Borges)

Moramos na rua das Flores
No bairro da Felicidade
À rua do túnel tristonho
caminho que vai pra saudade.

Vem à lembrança
o velho trenzinho apitando
tristeza dos olhos molhados
adeus de lenço acenando

Quantas mulheres
partiram de trem soluçando
Dizem que é de saudade
que o túnel vive chorando.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Alerta aos viajantes que andam de trem pela Europa!!

olá, amigos!


Recebi um email de uma leitora contando sua triste experiência de furto em um trem suíço. Por isso, resolvi transformar a história dela em um post, afinal, cuidado nunca é demais.

No início de outubro de 2013, ILV,  saiu de Brasília com seu filho com a intenção de aproveitar alguns dias na Suíça. Depois de uma viagem agradável que durou 1 semana, ela e o filho deveriam se deslocar a Milão para poder pegar seu avião da TAP de volta ao Brasil. Ela havia comprado as passagens de trem GENEBRA-MILÃO  em vagão de primeira classe pela internet no site da Rail Europe.
No dia marcado, ela e seu filho chegaram à estação de trem de Genebra e, logo do início, estranharam a pouca quantidade de funcionários na plataforma. Ainda assim, conseguiram ser informados que estavam no vagão errado (de segunda classe) e correram para entrar no vagão correto, já que os trens, em toda Europa, costumam ficar apenas alguns minutos parados na estação.
Eu já peguei trem em vários países europeus e,em todo espaço Schengen, uma coisa que quase não muda é a maneira como eles controlam as passagens: em todos os trens eles nunca pedem o bilhete na hora do embarque (salvo em Madri, onde há um check-in em que se passa pelo raio X e se tem de mostrar o bilhete antes de entrar na composição). Por isso, ILV e seu filho entraram no trem, colocaram suas bagagens nos compartimentos adequados e sentaram para aproveitar a vista. Em dado momento, o fiscal passou, pediu os bilhetes, carimbou e devolveu, como costuma acontecer em qualquer outro trem. Segundo ILV, o funcionário não mencionou nada sobre cuidados com a bagagem ou número de paradas até o destino.
Isso, certamente, se dá porque os europeus acreditam que as pessoas tem de cuidar, elas mesmas, de suas bagagens (incluindo a segurança das mesmas) e o número de paradas está escrito nos letreiros das estações, portanto, eles não se veem na obrigação de avisar sobre nenhuma das duas coisas.
Para ILV, isso significou que o país era seguro e que se poderia confiar nas pessoas. Qual não foi sua surpresa quando, em uma das paradas, um homem bem vestido, com uma mochila nas costas, entrou no vagão pela porta da frente, foi andando pelo corredor colocando as mãos nos compartimentos de bagagem, acima das poltronas, como se estivesse se segurando (embora o trem estivesse parado) e pegou sua mochila sem que eles percebessem. O tal homem saiu tranquilamente pela porta traseira do vagão.
Dentro da mochila: máquina fotográfica, computador, telefone, relógio, cerca de 300 euros e mais alguns outros pertences.
ILV conta que, ao dar por falta da mochila quase imediatamente, pois seu filho precisava tomar um remédio que estava dentro dela, ela correu para tentar achar algum funcionário da companhia de trem na plataforma e nada. O ladrão desaparecera com sua mochila sem deixar rastro. Segundo ela, isso é algo recorrente e feito por profissionais que acreditam que as pessoas só vão dar por falta de suas bagagens no destino final.
Como ela não poderia perder seu avião para o Brasil, visto que o prejuízo seria muito maior, resolveu seguir em frente e deu parte às autoridades quando chegou aqui, informando a Rail Europe e a Interpol. As autoridades responsáveis ainda não lhe deram qualquer resposta, mas assim que isso acontecer, volto para contar.

De qualquer modo, uma coisa que tenho percebido com essa crise que assolou a Europa desde 2008 e, mais contundentemente em 2011, é que aquele continente não é mais tão seguro como já foi. Em um lugar onde muita gente está sem emprego e onde se pode circular livremente entre os países mais e menos abastados, é de se esperar que haja mais roubos e furtos, por isso, todo cuidado é pouco! Em especial nos trens que circulam por vários países e, cuja entrada não é controlada, é sempre bom ficar atento às suas bagagens. Eu, como carioca que sou, levo um cabo de bicicleta ou mesmo uma corrente com cadeado para prender minhas malas no trem, assim, posso viajar longe delas sem me preocupar. É claro que isso não impede o roubo, mas dificulta bastante.
É sempre bom não descuidar da segurança, especialmente com documentos, cartões e dinheiro. Aja como se estivesse numa grande cidade do Brasil. Tenha medo! Pois o medo faz com que você se cuide mais, fique mais atento e não se descuide achando que pode confiar só porque está no chamado "primeiro mundo".
A experiência de ILV, embora triste e desagradável, serve de alerta a todos nós para que tenhamos mais cuidado com nossos pertences, pois a Europa já não é mais a mesma há algum tempo...
Até a próxima!


sábado, 21 de setembro de 2013

Confeitaria Colombo, tradição e beleza no Rio de Janeiro ( da série "Sendo turista na própria cidade")

Olá, amigos!

Hoje fui encontrar duas amigas na Confeitaria Colombo (Rua Gonçalves Dias, 32), no Centro do Rio de Janeiro. Essa é a confeitaria mais tradicional da minha cidade, tem mais de 100 anos de história e já foi um lugar frequentado por artistas, poetas e escritores no século XIX. O cenário pouco mudou. Ela continua com parte da arquitetura original, de uma época em que ir à Confeitaria era um grande evento, com homens vestidos de terno e mulheres de chapéu.
A confeitaria guarda fotos dessa época, que ficam em exposição nas vitrines da entrada, junto com antigas caixas de biscoito e louças de prata usadas em uma época em que ainda não haviam inventado o aço inox.

Entrada da Confeitaria

foto antiga

Foto antiga

Foto antiga

Bule de prata
Antigas caixas de biscoito

Tradicional caixa de biscoito leque, vendida até hoje
  Ir à Colombo é um programa bem turístico e não conheço ninguém que venha ao Rio de Janeiro e não tenha tido, ao menos, vontade de conhecê-la. Contudo, sua frequência não é apenas de turistas. Muitos cariocas (entre os quais eu me incluo) fazem dela um lugar divertido para encontrar amigos e passar uma tarde agradável. A louça já foi mais bonita e mais tradicional, mas ainda hoje tem um quê especial e pode até ser adquirida, caso o cliente se interesse em ter um pouco da Colombo em casa. Aliás, vários produtos estão à venda logo na entrada do salão de chá.
Produtos vendidos na entrada do salão de chá

As louças para quem quer um pouco da Colombo em casa

Doces do balcão

salgados do balcão

mais doces no balcão

a tradicional torta de chocolate

Tarteletes e enroladinhos do morango

A Colombo tem três ambientes distintos. O mais tradicional deles é, sem dúvida, o salão de chá. Funciona de segunda à sexta de 9h ás 20h e aos sábados de 9h às 17h.

teto da Colombo

salão de chá

vitrine do balcão
Mas há também o restaurante no segundo piso, chamado de Cristóvão, que une culinária portuguesa e espanhola. Pode se chegar lá pegando o antigo elevador de porta pantográfica na lateral direita da confeitaria. Funciona de segunda a sábado de 12h às 16h
Porta pantográfica


E existe ainda um terceiro espaço, bem ao lado da porta pantográfica. Durante a semana há um buffet e no sábado, pode-se sentar ali para comer um doce ou um salgado com calma, embora não tenha o charme do salão de chá.
caixas de biscoito antigas

mais caixas de biscoito antigas

bar na entrada da confeitaria

Ir à Colombo é um belo passeio, seja pela história do local, seja pelas guloseimas ou seja para passar uma tarde divertida ao lado dos amigos.
café com brownie

brownie com sorvete

super profiterolis com sorvete de pistache

jogo americano

cardápio

 Até a próxima!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Restaurantes nem tão caros em Paris

Bonjour, amigos!

Paris é mundialmente conhecida pela sua gastronomia, contudo, as pessoas que viajam com um orçamento mais apertado ficam com receio de ir aos restaurantes mais renomados achando que vão gastar muito, porém nem sempre isso é verdade. Há restaurantes famosos em Paris, com comida deliciosa e cujo preço é pouco mais caro que aqueles restaurantezinhos que se encontra pelas ruas com suas “fórmulas do dia” (entrada + prato+sobremesa).
Um desses bons restaurantes, principalmente para os amantes da carne vermelha, é “Le Relais de l’entrecôte”, que fica no número 20 da rue Saint-Benoît em Saint Germain des Prés (Há uma filial também no 101, Boulevard du Montparnasse). É bom chegar cedo (ele abre as 19h), pois há fila na porta. Não existe cardápio, pois o prato servido é único: entrecôte com um molho de mostrada, batatas fritas e uma salada verde, ao custo de 25,80 euros. São duas rodadas de carne. Eles primeiro servem a salada, depois a carne com molho e batatas. Quando você acha que já está satisfeito, vem outra rodada de carne com batatas. Tudo muito gostoso e atendimento simpático.


Saladinha de entrada no "Le Relais de l'Entrecôte"


Carne deliciosa no "Le Relais de l'Entrecôte"
Outro restaurante famoso que não é tão caro como se pode imaginar é o “Le Fumoir”, ao lado do Louvre no número 6 da rue de l'Amiral de Coligny. O menu com entrada+prato+sobremesa custa em torno de 25 euros também. E a comida é simplesmente DELICIOSA, sem falar no ambiente, já que o restaurante tem uma espécie de biblioteca em seu interior. O atendimento é também um de seus pontos altos.
Entrada no "Le Fumoir"


Acompanhada de truta com risoto de rúcula como prato principal no "Le Fumoir"

Para finalizar, no "Le Fumoir", uma sobremesa nada light: bolo de chocolate com creme de laranja
Mais um restaurante que conheci em terras parisienses e que vale a pena é o “Le Ragueneau”, no número 202 da rue Saint Honoré, bem perto do Louvre. Ali era um antigo teatro, onde Moliére já havia encenado e que também ficou conhecido por ser o local onde Edmond Rostand, escritor da peça Cyrano de Bergerac, costumava frequentar. O menu com prato+sobremesa custa menos de 24 euros e a comida é muito bem servida.


Prato principal para uma pessoa (grande, né?) no “Le Ragueneau”


o Menu acompanha a sobremesa. Escolhi esse singelo Profiterolis no “Le Ragueneau”

E há o meu preferido entre todos. O restaurante tido como mais antigo de Paris: Le Procope. Fica no número 13 da rue de l’Ancienne Commedie e tem menu a 29 euros (entrada+prato+sobremesa), atendimento excelente e uma história fantástica, pois era ali que os revolucionários como Robespierre e Danton tramaram a Revolução Francesa. Claro que, naquela época, ele não era o restaurante chique que é hoje, mas eu adoro ir a locais com história. E isso pode-se ver muito na França. Esse é um país que preserva sua história e estimula os jovens a aprenderem sobre ela. Sinto falta disso no Brasil...

Confit de Canard maravilhoso no "Le Procope"
Acompanhado desse imenso creme Brullé simplesmente divino!

A Binetôt!
Powered By Blogger