Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

De volta à cidade menos italiana que eu conheci na Itália

 Olá, amigos!
Nessa minha última viagem à Europa, retornei a algumas cidades italianas que eu já conhecia, mas que minha mãe ainda não. A primeira delas foi Milão, que fica no norte da Itália. Pegamos o trem na Gare de Lyon, em Paris,  e, como eram muitas horas de viagem (7h30) , achamos por bem comprar o assento de primeira classe já que a diferença de preço para o de segunda era de apenas 15 euros.  E esses 15 euros a mais valem cada centavo, pois o conforto entre as classes faz diferença! Em primeiro lugar, a cadeira reclina! Garanto que, depois de 2h sentado em uma cadeira não-reclinável, você também vai achar que vale pagar mais. Em segundo lugar, há um garçom que nos traz um cardápio, a gente escolhe o que quer comer  e ele traz a comida na cadeira, além de vir cobrar o valor ali também (pois é, comida incluída no preço da primeira classe, só consegui mesmo no trem para a Suíça). Parece bobagem, mas quando se está num trem de alta velocidade, o fato de andarmos pelo corredor carregando uma bandeja com comida quente não parece muito seguro.  Além disso, as cadeiras têm tomada individual para carregar eletrônicos, o que, em 7h30, pode fazer alguma diferença.
Isto posto, vamos às considerações sobre Milão. Na verdade, ficamos hospedadas duas vezes em Milão nessa viagem, uma na ida e outra na volta de Paris. Muita gente acha bobagem ir e voltar pela mesma cidade, mas não me arrependi, já que nos deu mais tempo nessa cidade que descobri ser interessante e agradável.  Milão me parece uma cidade meio blasé, com um ar meio carioca que eu já tinha sentido quando fui em 2010 e isso me agrada bastante pois me dá uma sensação de acolhimento, sem falar que o fato dela estar na Itália, mas ter fronteiras muito próximas à Suíça, faz de Milão uma cidade organizada, sem aquela zona típica das cidades italianas. É uma cidade limpa e bem cuidada, onde as pessoas são educadas e não gritam o tempo todo.  Nem parece italiana!
Da primeira vez, ficamos em um hotel perto da Estação Centrale (de onde partiríamos para Florença) em um hotel chamado “Hotel New York”, que recomendo muito! Limpo, equipe simpática, com elevador, quartos grandes, com frigobar e café da manhã (que era muito gostoso!). E o melhor: preço acessível!



No dia em que chegamos, aproveitamos para conhecer (no meu caso, rever)  o Duomo de Milão. Demos sorte, pois como era pôr do sol, a luz estava especialmente bonita. Resolvemos subir no Duomo, pois eu tinha lido em vários blogs que tinha elevador, então achamos que seria um passeio tranquilo e sem  grades esforços, até porque estávamos cansadas da viagem. Doce ilusão! Compramos o ingresso numa lojinha que fica ao lado do Duomo (paga-se 2 euros para entrar na catedral e mais 15 euros para subir de elevador, caso prefira as escadas, paga-se 11 euros). Tiramos fotos dentro do Duomo, vimos tudo e, finalmente, resolvemos subir ( a subida fica fora da catedral, numa outra entrada à esquerda). Qual não foi nossa surpresa quando, lá em cima, descobrimos que o elevador só levava a um patamar e que teríamos que subir TODOS os outros de escada?
Só que ninguém avisou isso! Nem nos blogs que eu li e nem na hora que compramos o ingresso. E não eram poucos lances de escada a subir, eram mais de 10 lances com uma média de 10 a 12 degraus cada, todos em pedra, de altura irregular e sem corrimão. Ou seja, o passeio se tornou uma prova de esforço físico. Tentamos até descer pelo elevador que viemos, mas não era possível, só subindo tudo para se chegar no elevador que descia, que era outro.
A vista era bem bonita e o pôr do sol ajudou as fotos a ficarem bem bonitas, mas como  estávamos muito cansadas, nem aproveitamos direito. 



Enfim, fica a dica: se for subir ao Duomo de Milão, prepare-se para subir muitas escadas, ainda que você pague o ingresso para o elevador!
O outro hotel que ficamos em Milão ficava ao lado da outra estação de trem, a Garibaldi (de onde saía nosso trem para Paris) e esse é um lugar mais moderno e mais chique. O nome do hotel era “Atahotel executive”, na Via Don Luigi Sturzo, atravessando a rua da estação. Lindo, chique, enorme! Aliás nunca fiquei em um hotel tão chique e com um quarto tão grande. Frigobar, TV, chaleira elétrica com café e chá de cortesia, amenidades de banho de ótima qualidade e uma equipe bem simpática. O quarto tinha até sofá e mesa com 4 cadeiras! Não tomamos café da manhã (que estava incluído) pois nosso trem saía às 6h da manhã. Ao lado de hotel, almoçamos em um restaurante bem gostoso chamado “Pret a Panin” que tinha uma vibe bem natural, com muitas opções de salada. Foi maravilhoso comer legumes grelhados com frango e um tempero delicioso! Ali, bem do ladinho, também tem uma sorveteria de comer rezando! Cada sorvete incrível, aliás, como são todos os sorvetes italianos. Taí uma coisa que esse povo faz melhor que todos: sorvete!

Aproveitamos que passaríamos uma tarde em Milão e fomos conhecer a Piazza Scala, atrás da Galeria Vittorio Emmanuelle, que tem uma linda estátua de Leonardo da Vinci bem em frente ao famoso Teatro Scala de Milão (que, infelizmente, não estava aberto à visitação).

Depois pegamos aquele ônibus turístico hop on, hop off e rodamos um pouco para ver a cidade. Castelo Sforzesco, fachadas de prédios bem bonitas, a Igreja de Santa Maria della Grazie, onde está o afresco “A última ceia”, de Leonardo da Vinci, as docas da cidade, a maior e mais antiga árvore milanesa, enfim, vários lugares bonitos que valem o passeio.




Gostei muito de rever Milão nessa viagem. Eu me lembrava pouco da cidade e foi muito bom relembrar essa cidade que, embora esteja na Itália, é tão pouco italiana.

Arrivederci! 

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2015

domingo, 23 de agosto de 2015

De volta a Paris (e muito feliz!)

Olá, amigos!
Depois de mais de 2 anos sem viajar para a Europa, finalmente esse ano pude retornar ao Velho Continente para passar alguns dias na minha amada Paris e em algumas cidades italianas.
Esse ano, aproveitei que minhas férias foram em data diferenciada e fui com minha mãe a Paris para ver a festa do 14 juillet. Essa é a festa mais importante para os franceses pois é a data que marca o início da Revolução Francesa e a Queda da Bastilha.
Nesse dia os parisienses podem assistir a um desfile militar na Champs Elysées e, à noite, a uma queima de fogos na Torre Eiffel. Optamos por não assistir ao desfile, pois passamos o dia inteiro passeando por uma Paris deserta (já que toda a população devia estar concentrada na Champs Elysées) e aproveitando para conhecer lugares pouco turísticos.

caminhando por ruas pouco turísticas de Paris

Em cada cantinho, uma surpresa

Em cada esquina, uma beleza

Esse ano ficamos hospedadas perto da Torre, um bairro em que nunca havíamos ficado antes e gostamos muito! Lugar cheio de vida, com restaurantes, bistrôs, mercados e lojas por todo lado. Aproveitamos para passear pela Pont Bir Hakein, uma ponte por onde o metrô passa por cima e onde, embaixo, trafegam carros e pedestres. Dali há uma linda vista para a Torre e mais abaixo , bem no meio da ponte, há um acesso para um parque bem bonito, arborizado,  com bela vista do Sena e da Torre. Fomos lá na manhã do 14 de julho e a paz do lugar era de encantar!

Pont Bir Hakein

Pont Bir Hakein


Vista da torre a partir do parc no meio da Pont Bir Hakein
Aproveitamos para ver umas amigas que moram em Paris e conhecemos um lugar muito bacana, cheio de restaurantes, chamado Bercy Village, bem perto do Parc de Bercy e na saída do Metrô Cours Saint Emilion.


Dessa vez também fiz um passeio que já estava planejado há tempos mas eu nunca achava tempo: a visita guiada ao Teatro Opera Garnier. O lugar é um deslumbre! Cheio de detalhes de diversas épocas e com muita história para contar. A visita guiada é mais cara que a vista comum. Esta custa 10 euros e a guiada, 14,50, porém, só na visita guiada se pode entrar na sala de espetáculos e apreciar o belíssimo teto pintado por Chagall. Curiosamente, esse nunca foi um dos meus pintores preferidos e nunca imaginei que ficaria encantada com a beleza  daquele teto, mas as cores e toda a simbologia contidas naquela pintura me deixaram de boca aberta! É lindo demais!!


Teto do Opera pintado por Chagall

detalhe do teto



O teatro em si é muito bonito, tanto interna quanto externamente e seria necessário pelo menos um semestre de aulas em história da arte para começar a compreender todos os detalhes ali presentes.  Recomendo muito a visita ( mas só para quem entende inglês ou francês, que são as línguas oferecidas).
Ao lado do Opera fica a Rue Scribe, onde no número 11, fica a maravilhosa loja da Lindt, um dos melhores chocolates que já comi na vida (suíço, né?). A loja é enorme, os preços são ótimos e o atendimento é muito simpático. Vale a visita.
Nossa estadia em Paris foi bem curta dessa vez, já que nosso foco era a Itália, mas certamente o ponto alto desse ano foi o show de fogos em frente à Torre Eiffel no 14 de julho. 





Começou por volta de 23h e acabou quase meia noite! Foram mais de 40 minutos de pirotecnia e o mais incrível é que estávamos no meio da multidão e não se ouvia ninguém aos berros, nenhuma briga, nenhuma confusão. Foi lindo e não me arrependi de ter ido ver essa festa francesa tão linda!


A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Uma nova chocolateria e o museu decorativo em Buenos Aires

Hola, amigos!

Estava eu arrumando minhas coisas de viagem outro dia e me deparei com o potinho (vazio, infelizmente) de uma chocolateria lá de Buenos Aires que conheci nessa minha última viagem.
O nome é Rapa Nui Chocolates (http://chocolatesrapanui.com.ar/) que fica na Calle Arenales 2302, na Recoleta, perto do metrô Puyerredon. A primeira loja da Argentina ficava em Bariloche e essa loja de Buenos Aires é nova.
A loja estava lotada quando cheguei e parece que o ponto forte deles é o sorvete, mas eu não cheguei a provar. Fui até o caixa e pedi um FraNui, que é um potinho cheio de framboesas cobertas com uma camada de chocolate branco e outra de chocolate ao leite. Vem geladinho e se você não for consumir no mesmo dia, melhor conservar na geladeira.
É simplesmente DELICIOSO! O azedinho da fruta combina perfeitamente bem com o doce do chocolate.

o potinho que guardei 
a tampa para você não errar na hora de comprar


Já estava pela metade quando lembrei de tirar foto

uma framboesa com uma camada de chocolate branco e outra de chocolate ao leite
Da loja fui a pé até o Museu de Arte Decorativo (Avenida del Libertador, 1902) que foi criado em 1937. O portão já é lindo!


O prédio tem estilo francês e é bem bonito. Lá dentro tem mobiliário de época, pinturas, esculturas e muitos objetos de arte.







No fim, passamos no bistrô que existe no pátio chamado "Croque Madame". Fizemos um lanche bem ao estilo francês.
Comendo um "Croque Monsieur" no Bistrô Croque Madame



Aliás, o bairro da Recoleta tem muita influência da França e dá até para se sentir em Paris em determinadas esquinas. Por outro lado, tem uma parte do bairro que me lembra muito a zona sul aqui do Rio de Janeiro, especialmente Flamengo e Ipanema. A diferença é que lá não tem praia.
É muito gostoso passear pelas ruas do bairro e só não andamos mais porque eu estava com o pé bem dolorido por algumas bolhas. Mas ainda assim tive pique para passar na esquina da ruas Defensa com Alsina, em San Telmo, para ver que a estátua da Mafalda, que reinava absoluta, agora ganhou novos amiguinhos.


O dia foi bem proveitoso e essa viagem a Buenos Aires, embora tenha sido rapidinha, foi muito divertida!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2015



sábado, 25 de abril de 2015

Paraty: uma cidade que não é para mim.

Olá, amigos!
No meu último aniversário resolvi ir a Paraty, uma cidade histórica que fica entre o Rio e São Paulo e por onde se chega através de uma estradinha sinuosa que passa por Angra dos Reis. A empresa de ônibus que leva, a partir do RJ, é a Costa Verde, saindo da Rodoviária Novo Rio e são mais ou menos 5h de ônibus. A distância nem é tão grande, mas como a estrada é cheia de curvas (o que, aliás, não aconselho para quem sofre de labirintite) então o ônibus acaba indo mais devagar, sem contar o fato de que ele entra e para em algumas cidades pelo caminho.
Essa não era minha primeira vez na cidade. Cheguei a ir em 2011, para o festival de música latina, contudo, na época, eu namorava um carinha bem desagradável que conseguiu transformar minha viagem em um inferno, o que foi, inclusive, a deixa para que eu pudesse terminar com ele.
Dessa vez eu estava indo como gosto: sozinha e com a viagem toda planejada para poder aproveitar tudo o que a cidade tinha a me oferecer.
A rodoviária de Paraty fica bem perto do Centro Histórico e dá para ir a pé. Eu estava hospedada na Pousada Casa do Rio (Rua Antonio Oliveira Vidal, 120), um albergue meio caidinho, mas era o que eu podia pagar.  A dona do hotel foi até simpática, quando eu cheguei, me explicou como tudo funcionava e me mostrou o quarto para 6 pessoas que só estava ocupado por duas australianas. Conversei um pouco com elas (em francês, já que não falo inglês) e descobri que aquela seria a última noite delas ali e que no dia seguinte elas partiriam para Angra.
A pousada oferece locker (mas é preciso levar seu próprio cadeado), piscina, vista para a lago, passeio de barco (que eu não me interessei em fazer) e café da manhã bem simples, mas satisfatório, entretanto  o quarto é bem apertado e o ventilador era meio fraco, levando em conta que estávamos em pleno verão!
Deixei as coisas lá e fui passear. Passei  por uma agência de turismo chamada “Estrela da Manhã” (Avenida Roberto Silveira, 31) e comprei um city tour pelo Centro Histórico a pé para o dia seguinte.  Mesmo assim, fui dar uma voltinha por lá só para reconhecer o terreno e comer alguma coisa, levando em conta que já eram 18h e eu não tinha almoçado ainda.  Fui a um restaurante chamado “Paraty 33” logo na entrada do centrinho histórico,  e que tinha sido a minha única lembrança boa da minha viagem de 2011. Porém, dessa vez, a comida estava meio sem graça. Não era ruim, mas não tinha muito gosto. Pedi peixe achando que seria bom, afinal, Paraty é uma vila de pescadores, mas me decepcionei...
Voltei para a Pousada para dormir cedo. Aquele era o dia da primeira Lua cheia do mês e no meio da madrugada acordei e vi aquela lua linda no céu!


 Dia seguinte, depois do café, lá fui eu fazer o tal City Tour. Até que foi bom. A guia nos contou a história do lugar durante 2h30. Passamos por igrejas, lojas, praças e fomos até a Casa da Cultura. Tudo arrumadinho, bonitinho, porém nada que me encantasse. Naquele momento eu percebi que Paraty jamais entraria para o rol das cidadezinhas fofas que amo . No fundo, eu estava um tanto decepcionada. Esperava me apaixonar por ela como me apaixonei por Conservatória ou Colônia do Sacramento, ambas com o mesmo estilo arquitetônico e topográfico.  Mas isso simplesmente não aconteceu.  A cidade me pareceu um tanto enfadonha.





O city Tour acabou e  eu fui almoçar num restaurante chamado “Candeeiro”. Novamente pedi peixe e novamente ele estava meio sem graça ...mas melhor que o do dia anterior.
Foi durante o almoço que desisti definitivamente de ficar na cidade e fui até a rodoviária antecipar minha volta de domingo para sábado.  Começou a chover e voltei para o albergue para arrumar minhas coisas e esperar a chuva passar.
No fim da tarde, voltei ao Centro Histórico e, como havia chovido, consegui tirar aquela clássica foto do reflexo dos casarios na água. Ficou bacana. Aproveitei para passar numa lojinha chamada “Empório da Cachaça” (rua Dr. Samuel Costa, 22) e comprar um licor de milho verde muito gostoso que eu havia experimentado durante o City Tour de manhã.




A chuva recomeçou e parei para me abrigar numa cafeteria bem fofinha chamada “Café Pingado” que foi minha melhor experiência na cidade. Comida boa, café bem gostoso e atendimento muito simpático. Preços justos.
O difícil foi conseguir voltar para o albergue, pois  estava tudo alagado. As ruas pareciam rios! A guia havia contado, pela manhã, que o chão em pé de moleque, que foi originalmente colocado pelos escravos, já foi retirado 3 vezes: uma para colocarem manilhas, outra para colocarem os dutos com os fios de luz dado o risco de incêndio com os fios pendurados e a última, há 2 anos, para trocar as manilhas que já estava velhas. Só que na última recolocação, o piso ficou irregular e andar por lá sem tropeçar é agora tarefa árdua até para os moradores da cidade. Só que nessa história de tira e põe piso, aquele caimento que havia no piso original e fazia com que a água da chuva corresse para o mar, não existe mais, portanto, quando chove, agora, ninguém mais consegue andar pela cidade sem enfiar o pé até a canela na água!
Finalmente cheguei ao albergue, arrumei tudo e fui dormir, feliz da vida, que no dia seguinte eu iria embora!  Realmente eu não gostei de Paraty (sinto muito pelos leitores do blog que amam essa cidade e vão se chatear comigo) e não pretendo voltar. É uma cidade que dei como “conhecida” e, para mim, já está de bom tamanho.


Até a próxima! 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Conhecendo um Puerto Madero diferente

Hola, amigos!

Um dos passeios bacanas que fiz nessa minha última viagem a Buenos Aires foi ao bairro de Puerto Madero. Claro que eu já havia ido lá outras vezes, mas nessa viagem foi diferente, pois fiz coisas que nunca havia feito naquelas bandas.
Pra começar descobri que existia um museu do Humor por lá, na Avenida de los Italiano, 851. E esse era um lugar que eu tinha muita vontade de conhecer (especialmente depois dos atentados que mataram cartunistas na França) e, como não podia deixar de ser, bem na porta estava uma placa “eu sou Charlie”, além de algumas manifestações no interior do museu, que é pequeno, com apenas 4 salas, porém  há muito material interessante lá dentro, desde historinhas infantis com o personagem do Matias, bem conhecido nas tirinhas argentinas, até charges de cunho social e político. Vale a pena conhecer.

O prédio do museu com uma manifestação pelos franceses mortos no atentado

O prédio em si já é lindo!


Matias, nosso cicerone durante a visita ao interior do Museu






Depois do passeio cultural, fomos almoçar em um daqueles restaurantes muito chiques, caros e lindos que existem por  lá. Escolhemos o “La Cabaña”, bem em frente  ao Rio da Prata. O local é lindo, todo decorado em estilo rústico (até o banheiro, que parece um calabouço! Bem original!). O atendimento é maravilhoso! O garçom foi super simpático. Pedimos uma “colita de cuadril” (que equivale a nossa “maminha de alcatra”) com batata souflée. Mas ganhamos um couvert bem gostosinho e uma entradinha deliciosa, com uma micro empanada quentinha que estava divina!
Comemos muito bem! E pagamos muito bem também, mas havíamos nos preparado para isso ( a conta deu mais ou menos 200 reais para duas pessoas, já incluindo a gorjeta). Foi um almoço memorável! Um lugar lindo e um atendimento de primeira! Recomendo muito! Além disso, para quem vem do Brasil, existe a possiblidade de pagar em reais. A cotação não é das melhores mas também não é tão ruim.

Para não errar, a frente do restaurante tem essa cara

banheiro que parece um calabouço

couvert delícia!

Entrada mais que especial....essa empanada tava tudo de bom!
Meu prato de carne que derretia na boca!



acompanhadas de Batata Souflée
 Não comemos sobremesa porque queríamos tomar um sorvete no Freddo, que apesar de ter chegado ao Brasil, não tem os mesmos sabores que o portenho.
Claro que voltamos andando para o hotel, afinal tínhamos que gastar aquele monte de caloria ingerida! Contudo, um passeio pelas ruas de Buenos Aires nunca é sem graça...a gente passa por belas igrejas...

Basílica Nossa Senhora de la Merced

Galerias lindas.....

Galeria Guemes

A bela arquitetura portenha
 E uma arquitetura de cair o queixo! Não me canso de admirar a beleza arquitetônica dessa cidade!


 Hasta Luego! 

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2015
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