Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sábado, 30 de julho de 2011

Montmartre e Louvre, arte de todas as épocas em Paris

Bonjour, amigos!

Aproveitamos para dormir bastante e só saímos do hotel as 10h30 para passear em Montmartre, um bairro onde,no século XIX, viviam artistas como Picasso, Toulouse Loutrec, Renoir, entre outros. O bairro fica na parte alta de Paris, é cheio de ladeiras, escadas e pequenas rampas. Ali também foi ambientado o filme “O fabuloso destino de Amèlie Poulin”, no qual a personagem principal trabalhava no café “Les Deux Moulins”que fica na rue Lepic.



Saltamos do metrô na estação Blanche, exatamente em frente ao Moulin Rouge. Por incrível que pareça, eu nunca tinha visto o cabaré ao vivo. Mesmo tendo passado tanto tempo em Paris ano passado, acabei indo visitar outros lugares e esqueci desse. Mas esse ano não deixei escapar!


Bem ao lado da saída do metrô existe um trem turístico que faz o passeio pelas ruas sinuosas e íngremes de Montmartre. Ele nos deixa na Place du Tertre, lá no alto, uma pracinha deliciosa cheia de artistas de rua, pintores e desenhistas. Existem vários restaurantes com fama de caros, mas comemos em um chamado “Le Cenis”muito agradável e com preço ótimo (14 euros por entrada + prato + sobremesa). Pedimos um mini ravióli de entrada, depois eu comi salmão e minha mãe comeu bife bourgnion, de sobremesa comi um crepe Suzette e minha mãe uma salada de frutas. Tudo muito gostoso em um ótimo ambiente.








Saímos de lá e fomos ver a Sacre Coeur, uma basílica construída após a comuna de Paris de 1871. Sua construção, de 1875 a 1914, se deu como um sinal de paz após o massacre da Comuna e ela possui diversos estilos arquitetônicos diferentes. Foi construída com uma pedra que, molhada, segrega calcita o que faz com que ela, a cada chuva, fique mais branca. Eu a acho linda, mas muitos franceses não gostam da construção. A entrada é gratuita e no interior não são permitidas fotos (mas eu tirei algumas poucas sem flash).



Ao sair, demos uma voltinha pelas inúmeras lojinhas com lembranças de Paris, compramos umas bobagenzinhas e tomamos o trenzinho novamente até a Place Blanche. Dali fomos até a Galleries Lafayette, uma espécie de shopping francês, com lojas caras e de marcas conhecidas como Dior, Chanel, entre outras.  Não queríamos comprar nada, na verdade, queríamos subir até o último andar da galeria, pois descobrimos que havia ali um lindo terraço panorâmico, de grama artificial, de onde se vê a Torre Eiffel e o Opèra. Tiramos algumas fotos.


A essas alturas já estávamos bem cansadas e voltamos ao hotel para descansarmos um pouco, já que à noite queríamos ir ao Louvre (que abre às quartas e sextas até mais tarde no verão).
No caminho, paramos para comer um crepe perto da Igreja de Saint Germain des Près e, como estava aberta, aproveitamos para visitar a exposição temporária do Fra Angelico que estava acontecendo em seu interior.


Dali, fomos direto ao Louvre. É muito melhor ir lá à noite pois, embora cheio, é infinitamente mais vazio que pela manhã. Vimos as pinturas italianas, pois estava havendo uma exposição temporária com algumas belas esculturas de coleções italianas como a Galeria Borghese, em Roma e o Vaticano e vimos também uma parte dedicada à religiosidade, que fica no subsolo, com uma escultura de Maria Madalena belíssima!


Ao sairmos, já era noite, e pudemos ver nossa linda Paris iluminada! Aliás, notamos algumas diferenças esse ano em Paris. Além de tudo estar mais caro que ano passado (contrariando nossa crença de que na Europa não existe inflação), as ruas estão mais sujas, há mais moradores de rua (vimos uma família embaixo de uma das pontes do Sena, o que seria impensável em outros tempos) e há muitos ambulantes vendendo de tudo. É uma pena ver que todo o continente europeu está passando por uma grave crise e que isso se reflete em todas as áreas. Lembro do Brasil na década de 80 e fico triste de ver que o continente mais cultural do mundo está a beira da falência e que talvez a moeda única nem sobreviva muito tempo...eu sei que a Europa vai sair dessa crise, afinal, ela já passou por outras e saiu, mas para o turista, visitar um país em crise não é muito divertido.
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Novamente em Paris!


Bonjour,, amigos!

Saímos cedo de Barcelona, pois nosso trem para Paris sairia da estação às 9 h. Fizemos o check-out e tomamos um táxi. Esperamos um tempo e lá estava nosso trem com destino a Figueres (cidade natal do Salvador Dalí), onde faríamos baldeação para pegar um TGV direto até a Gare de Lyon em Paris. Foram 7h40 de viagem. Cansativo, mas tranquilo. Chegamos, pegamos o ônibus 63 que nos deixou bem perto do nosso hotel no Boulevard Saint Michel.
Quando se está de mala, em Paris, vale mais a pena pegar ônibus pois existem muitas escada no metrô e maioria não é rolante.
O hotel “Dacia Luxemboug” é bom. Bem localizado, limpo e agradável. O quarto é um pouco estreito, mas isso é normal em Paris. O bom é que esse hotel tem frigobar e uma chaleira elétrica, então deixamos nossas malas, saímos para comer um crepe perto da Notre Dame e fomos ao mercado nos abastecer para o café das próximas manhãs já que, nesse hotel o café é pago à parte e é bem caro.
Dormimos cedo, pois estávamos podres de cansadas!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

Retorno a Barcelona em um palácio musical

Hola, amigos!

Fomos embora de Madri hoje de manhã. Pegamos o trem rumo a Barcelona às 10h30 e chegamos pontualmente às 13h20. Novamente pegamos táxi até o hotel e só deixamos as malas, pois queríamos ver o “Palau de la musica catalana”, uma casa de espetáculos que só tinha visita até as 15h30.
O lugar é lindo! Só se pode entrar comprando a visita guiada (há em duas línguas: espanhol e inglês) que custa 12 euros (tivemos 20% de desconto com o cupom do ônibus turístico), um valor um tanto alto para um lugar onde não se pode tirar nem sequer uma fotinho sem flash!
De qualquer modo, a visita é muito interessante, pois conta a história da fundação desse palácio, criado pelo arquiteto, rival de Gaudí, Domènech i Montaner. A obra foi iniciada e 1906 e em 1908 já estava aberto ao público. Essa sala de concertos foi erguida sobre as ruínas de um antigo monastério, por isso, a perspectiva da rua fica comprometida já que é difícil tirar fotos com a distância devida.
A sala principal tem um teto de vidro com uma cúpula invertida que faz com que a luz natural possa entrar, assim como os vitrais que revestem as paredes das laterais do prédio. Tudo muito detalhado, como todas as obras modernistas de Barcelona. A guia nos disse que as paredes onde eu achava que era mosaico, na verdade são feitas com uma técnica chamada “Trancadis”, técnica catalã que permite que os pedaços de vidro e cerâmica sejam colocados em qualquer posição sem importar se eles estão ou não trincados. O efeito é lindo e é um pouco complicado explicar o interior das salas sem fotos, por isso, quem for a Barcelona deve visitar esse Palácio e tirar, assim, suas próprias conclusões.



Dali fomos comer no Mc Donald's, pois tínhamos desconto! E embora não fosse o ideal gastronômico de comida, era o que nosso dinheiro permitia já que Barcelona é uma cidade muito cara, então qualquer desconto em uma viagem mais econômica é sempre bem vindo. Voltamos cedo para o hotel. Amanhã vamos conhecer mais algumas obras de Gaudí e terminar assim nosso circuito pelo modernismo catalão.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aniversário em Madri

Hola, amigos!

Hoje é aniversário da minha mãe e, para comemorarmos, fomos ao Museu Reina Sophia, onde está a famosa obra de Picasso chamada “Guernica”. É um quadro que minha mãe adora e não poderíamos vir a Madri sem vê-lo. Esse museu foi anteriormente um hospital, mas em 1992 foi convertido em museu. Picasso pintou “Guernica”para mostrar os horrores da guerra civil espanhola. O quadro representa o ataque à cidade basca de Guernica e acabou se tornando a representação de um protesto contra todos os tipos de guerra. Esse quadro passou muito tempo fora da Espanha, pois Picasso pediu, antes de morrer, que o quadro só retornasse ao país quando fosse estabelecida novamente a democracia. Ao fim da ditadura de Franco, o quadro retornou e está hoje no Reina Sophia, um museu bem simpático. Custa 6 euros a entrada e várias alas podem ser fotografadas (menos Guernica, é claro!), mas há muitos quadros de Dalí, um dos meus pintores modernos preferidos, então aproveitei para fotografá-los.




O jardim do museu é muito gostosinho, ficamos um tempo ali descansando antes de seguirmos para a Catedral de Nossa Senhora de la Almudeña, padroeira da cidade. No meio do caminho, esbarramos com o “Mercado de San Miguel” o mercado local, que como todos os mercados europeus é lindo! Colorido, cheiroso e dá vontade de comer tudo! Escolhemos um salgadinho de queijo típico de Madri que era de comer rezando!!! MARAVILHOSO!




Por falar em rezar, dali fomos direto à igreja, que é linda! Repleta de vitrais coloridos e tetos de deixar o pescoço doendo! Sem falar nas capelas riquíssimas. A história dessa igreja começa em 1085, quando o rei Afonso VI encontrou, na muralha da cidade, uma imagem de Nossa Senhora, então ele deu a ela o nome de “Almudeña”, que, em árabe, significa muralha. A partir de então ela tornou-se a padroeira de Madri.




Dali fomos até o Palácio Real, mas como estava muito calor e já estávamos com fome, decidimos não entrar, só tiramos algumas fotos da fachada.


Almoçamos na Plaza Mayor, onde comemos uma verdadeira Paella à Valenciana! Deliciosa! Aliás, a comida daqui é muito boa. Farta e barata. Gostei muito!


Depois do almoço voltamos para o hotel para arrumar as malas, pois amanhã retornaremos à Barcelona.
Minha impressão de Madri foi muito boa! A cidade é linda, com belas fachadas, pessoas simpáticas, comida boa e ótimos preços. Ouvi dizer que era perigosa, mas vi tantos policiais nas ruas que me senti bem segura. O único problema daqui são as ladeiras que me incomodam bastante, principalmente nesse calor que faz no verão. Contudo, eu me encantei bem mais com Madri que com Barcelona, a despeito de tudo o que dizem.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Um templo egípcio e um museu em Madri

Hola, amigos!
Acordamos tarde hoje, estávamos podres de ficar de dois em dois dias carregando malas por esses trens europeus. Desistimos de ir a Plaza de Toros. Eu queria muito conhecer a cultura de touradas espanhola, mas fica pra outra oportunidade.
Resolvemos ir ao Egito, ou melhor, a um templo egípcio que fica no meio da cidade (mais uma dica do blog http://turomaquia.com/). Esse templo foi um presente do governo egípcio à Madri pela ajuda espanhola recebida em 1960 para salvar os templos naquele país. O templo é dedicado a Ísis e Osíris, tem 2200 anos e foi reconstruído o mais fielmente possível ao original. A entrada é grátis, pode-se tirar fotos sem flash e fica aberto nos fins de semana até as 14h.



Dali pegamos o metrô até o Museu do Prado, afinal, não poderíamos ir a Madri sem visitar o Prado. Só compramos o bilhete para a exposição permanente. 8 euros cada. Muito cara para um museu que não permite fotos nem sem flash. As bolsas passam por um raio x, mas mochilas não são permitidas, portanto vá com uma bolsa pequena se quiser ficar junto dos seus pertences.


Logo na entrada, alugamos o audioguia (em espanhol, pois não tinha em português) por 3,50 euros e fomos ver as obras de Veronese, Tiziano, Velasquez, Rubens, Goya e El Greco. Todas muito bonitas. Saímos de lá duas horas depois e fomos almoçar na calle de Huertas, uma rua muito bonitinha pela qual nos apaixonamos. O lugar se chama “Bodeguilla Los Rotos”(número 74), onde comemos muito bem e muito barato! Encontramos mais brasileiros, trocamos mais informações e depois viemos para o hotel descansar.


Mais tarde fomos ver a cidade iluminada, mas Madri não tem tantas luzes à noite. Passamos na Chocolateria San Ginés, que tem um famoso churros com chocolate.




Uma delícia! Dali fomos à Plaza Mayor ver se estava acontecendo algo interessante e estava! Tinha um show de vários grupos de dança típica espanhola. Lindo!
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Toledo, uma linda cidade medieval

Hola, amigos!

Hoje acordamos cedo e fomos para a ferrovia pegar o trem para Toledo, uma cidade medieval a 33 minutos de Madri. Ao chegarmos já ficamos encantadas com a estação de Toledo que é uma gracinha! Cheia de vitrais e azulejos coloridos. A arquitetura do prédio é linda!



Bem em frente dela,com os horários coordenados aos horários dos trens, existem dois ônibus turísticos que levam até a cidade, um que vai direto ao centro e custa 5 euros e outro que tem dois andares, você pode subir e descer quantas vezes quiser e custa 8 euros. Ficamos com o segundo, pois poderíamos voltar nele também. Além disso, ele vai por fora da cidade e para no meio do caminho para que possamos tirar fotos da vista panorâmica. Linda!


Toledo foi capital dos visigodos e, ao longo do tempo, foi ocupada ao mesmo tempo por cristãos, judeus e muçulmanos, por isso ela é conhecida como a “cidade das três culturas”. O centro histórico fica no alto, de onde se vê, entre as montanhas, o rio Tajo, que nasce em Portugal com o nome de Tejo.


O ônibus para na Plaza Zocodover, onde há um centro de informação turística chamado “La casa de mapa”, entramos e pegamos o nosso. A partir dali, nos encaminhamos através das ruazinhas medievais cheias de referência a Dom Quixote (Toledo é a capital da região de La Mancha, de onde vem o personagem) até a Santa Iglesia Catedral Primada. Pagamos 7 euros por pessoa para poder entrar e é proibido tirar fotos de seu interior (mas é claro que eu tirei algumas). Uma pena, pois o templo é belíssimo, cheio de detalhes, vitrais e capelas ricamente ornadas. Na sacristia está o quadro de El Greco “el Expolio”, pintado ali mesmo, em 1587. Toledo, aliás, é a cidade de El Greco, não onde ele nasceu (afinal, ele era grego), mas onde ele se tornou famoso e onde viveu nos últimos anos de sua vida.




Da Catedral, passeamos um pouco, até encontrarmos um simpático restaurante chamado “La Taberna del pescador”, onde almoçamos comida típica daqui. Primeiro prato: paella. Segundo prato: Cuchinillo, um porquinho assado com batatas. Saboroso, barato e bom para repor as energias já que Toledo, assim como Madri, é cheia de ladeiras.



Passamos em diversas lojinhas com produtos da região, compramos umas lembrancinhas e nos encaminhamos à Sinagoga del Transito, um dos mais importantes exemplos de arte judaica-espanhola, que sedia o museu Sefardi (nome dado ao judeu oriundo da Espanha). O lugar é bonito, pode-se tirar fotos sem flash, é pequeno e vale a visita. Se for sábado, após as 14h, a entrada é grátis. Ao lado da Sinagoga, também grátis aos sábados após 14h, está o Museu El Greco, feita à semelhança da casa do pintor e que possui um bom acervo de obras, não apenas dele, mas também de pintores que seguiram sua escola.




Como estávamos cansadas e nosso trem sairia dali a 2 horas, voltamos até a Plaza Zocodover para pegarmos o ônibus turístico que nos deixaria na estação. Comemos algo no café da ferrovia e vimos que, nessa época, na Europa, só existem brasileiros! Só ali eram 3 mesas com brasileiros, além da nossa. Trocamos algumas informações e pegamos o trem de volta. Descansamos um pouco no hotel e saímos para passear. Demos uma volta pela Gran Via, rua famosa daqui, fomos à Fuente de Cibeles (mas não deu para nos aproximarmos muito porque estava havendo mais uma manifestação) e à Puerta de Alcalá e, ao retornarmos para a Puerta del Sol, nos deparamos com mais uma manifestação (foram duas no mesmo dia!)




Com uma certa dificuldade, conseguimos atravessar a praça e chegamos ao hotel. Ufa! O dia hoje foi puxado!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Ida para Madri de AVE


Hola, amigos!

Saímos cedo de Barcelona para pegar o trem AVE até Madri. São 3h15 de viagem em um trem bem confortável. É engraçado como os controles mudam de um país para o outro. Quando saímos de Montpellier para Barcelona não houve qualquer controle nas passagens e quando chegamos na estação espanhola o guarda mal olhou nossos passaportes. Aqui na Espanha tudo é bem controlado: há um código de barras na passagem que é passado pelo funcionário da ferrovia e as bagagens passam por um raio X.
A viagem foi tranquila e chegamos por volta de 13h30 em Madri, só que tivemos que enfrentar outra daquelas filas com senha para comprar a passagem para Toledo. Dessa vez durou apenas uma hora. Passagens compradas, pegamos o táxi e fomos até a Puerta del Sol, onde fica o Hostal Ana Belen, onde nos hospedamos. Muito limpo, quarto grande, tv, conexão ADSL de internet e ar condicionado. Fica bem na saída do metrô. Melhor localização, impossível! Dica do blog Turomaquia (http://turomaquia.com/), que está entre os meus blogs preferidos.
Depois do check-in, fomos dar uma volta na cidade e comer alguma coisa. Descobrimos que Madri não é plana! Ladeiras e mais ladeiras para todo lado e como está calor, fica ainda mais difícil...também descobrimos que a crise está pesada aqui na Espanha. Chegamos em um época de liquidações, está tudo tão barato que nem se acredita. Vimos sapatos a 5 euros! Vimos também muito mendigos nas ruas e muitas manifestações públicas para que o governo pare de apertar tanto o cinto das pessoas. Tem o lado bom de estar tudo barato, mas tem o lado triste de ver como um continente inteiro está indo à bancarrota pouco a pouco.
Fomos até a Plaza Mayor, lugar onde aconteceram, durante séculos, os mercados públicos, as peças de teatro ao ar livre, a praça de touros, o local de enforcamentos de criminosos, as sessões de inquisição e as cerimônias de humilhação e castigo dos acusados de heresia e bruxaria. O local é enorme e muito bonito. Almoçamos em um restaurante bem baratinho que encontramos ali. Comida boa. Saiu tudo por menos de 20 euros, para duas pessoas!!
Depois fomos passear um pouco pelas ruas no entorno da praça, mas como estávamos cansadas, decidimos vir cedo para o hotel para descansar.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gaudí, o arquiteto de Barcelona

Hola, amigos!

Acordamos tarde hoje. Tomamos um excelente café da manhã no hotel (pago à parte) e saímos com destino à Plaza de la Catalunya para pegar o Bus Turistíc, um ônibus daqueles de dois andares em que se pode subir e descer quantas vezes quiser nos pontos turísticos. São duas linhas que percorrem a cidade e, ao entrar, além do mapa das linhas, ganhamos também um bloquinho com cupons de desconto em vários monumentos e restaurantes.
A primeira parada que fizemos foi a Sagrada Família, templo construído por Antonio Gaudí, arquiteto modernista, que iniciou a construção em 1883 e morreu antes de finalizá-la. Na verdade, quando ele fez o projeto da igreja, já sabia que não poderia terminá-la devido a quantidade de detalhes que ela possui. Seus projetos já foram feitos para serem concluídos por outros arquitetos. Gaudí se inspirou na força da Natureza para criá-la e viveu recluso nela nos últimos 16 anos até sua morte em 1926. Foi a obra da sua vida e é tão cheia de detalhes que pode-se passar o dia inteiro dentro dela sem que se consiga perceber ou compreender todos eles.
Ao chegarmos havia uma fila enorme, mas incrivelmente rápida! Demoramos só uma hora para chegarmos à bilheteria (falando assim parece muito, mas pela quantidade de gente, calculei ficar lá duas horas ou mais!). O ingresso custa 13,50 sem audioguia e 16,50 com audioguia (pagamos 14,50 porque tínhamos aquele cupom de descontos do ônibus), mais 3 euros para subir pelo elevador até o cume (não recomendo, pois a vista nem é isso tudo).
O lugar é enorme, muito bonito, mas não chegou a me encantar. Ficamos lá umas 3 horas e tiramos dúzias de fotos.





Saímos, pegamos novamente o ônibus turístico, e voltamos a Plaza de la Catalunya. Entramos no “El corte ingles” uma famosa loja de departamentos da Espanha, pois eu precisava comprar uma mochila já que a minha tinha arrebentado. Não achamos. De lá, fomos à Casa Batlló, outra obra de Gaudí (43, Passeing de Grácia), com entrada cara a 18,50 por pessoa (inclui audioguia). Pagamos 16,30 porque usamos o cupom de descontos (esse cupom vale muito a pena! Principalmente se você for passar mais tempo na cidade). O lugar é lindo! Foi criada para ser uma casa residencial da família Batlló, depois acabou virando essa espécie de museu. As curvas de Gaudí estão todas ali. Sua paixão pela água aparece nos ladrilhos azuis e nas formas que lembram ondas.
Os terraços têm aquele mosaico de ladrilhos característico do artista e são bonitos. Foi outro lugar de que gostei, mas pelo qual não me encantei. Na verdade, não sou muito dada ao modernismo, talvez seja por isso que as obras do Gaudí não me deixem de boca aberta, como acontece com tanta gente.




De lá voltamos para o hotel. No caminho passamos para ver a Casa Milá, outra obra de Gaudí, também criada originalmente como residência. Só tiramos fotos da fachada, estávamos cansadas demais para entrar. Essa obra é também conhecida como “La Pedrera”pois tem o formato de uma falésia rochosa.


Na vota, achei uma mochila em uma das tantas lojas de árabes que existem por aqui. Jantamos no “Senyor Parellada”, o restaurante do próprio hotel que é muito bonito, com cara de ser super chique, mas com preços bem populares. Adoramos!
Amanhã vamos a Madri. Minha impressão de Barcelona, até agora, é de uma cidade limpa, organizada, com pessoas simpáticas, mas que não chega a ser encantadora.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Barcelona: uma cidade de longas filas

Hola, amigos!
Saímos de Montpellier pela manhã com destino a Barcelona. Fizemos baldeação em Port Bou, uma cidade já na Espanha, onde o controle de imigração é só de fachada pois eles mal olham o passaporte. Chegamos à estação Barcelona Sants por volta de 16 h e fomos nos informar onde deveríamos fazer a reserva para Madri. O rapaz da estação apontou para um aglomerado de pessoas e disse algo como “há uma fila de mais de 500 pessoas e é preciso pegar senha”. Eu achei que ele estava exagerando, mas era verdade mesmo. Peguei o número 032 e o quadro de senhas estava no 504, ou seja, eu teria que esperar até o 999 e só depois começaria de novo do 001 em diante. Havia mesmo mais de 500 pessoas na minha frente!!!
Resolvemos pegar um táxi até o hotel para não perdermos o check-in e voltarmos depois. O Bany's Orientals Hotel (calle de l'Argenteria, 37) é um hotel boutique que me foi indicado por uma amiga. Excelente indicação, pois é super bem localizado e muito confortável.E o preço é bem em conta! Menos de 100 euros para duas pessoas.
Deixamos as malas e voltamos para a estação, dessa vez de metrô, para ver se conseguíamos fazer a tal reserva. Chegamos lá e já estava no número 773. Esperamos umas duas horas para sermos atendidas, mas, pelo menos, resolvemos todas as reservas que precisávamos. Havia, de fato, muita gente, mas o atendimento era bem rápido.
Saímos de lá e fomos até as Ramblas (espécie de calçadão sem praia) para ver o Mercado de la Boqueria, famoso na cidade.



É lindo! Muitos doces e frutas coloridas, mas como já era tarde, não conseguimos comer lá. Fomos a um restaurante chamado “Xerinola” e jantamos. Comida boa, preço razoável. Depois voltamos para descansar no hotel, pois o dia havia sido puxado.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Carcassone: uma cidade de contos de fada

Bonjour, amigos!

Hoje fomos a Carcassonne, uma cidade medieval no sul da França. Minha história com essa cidade começou quando eu li em um guia que ela era uma cidade medieval que havia inspirado a história da Bela Adormecida. Como adoro histórias infantis, achei que deveria ver isso de perto!
Pegamos o trem que partia às 7 da manhã de Montpellier, ou seja, acordamos super cedo! Na verdade eu tinha a intenção inicial de pegar o trem de 9 horas, mas qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que não havia mais vaga para reserva pelo passe nesse trem? É que compramos um passe Eurail que dá direito a sete dias de viagem em um período de 2 meses entre França e Espanha, contudo, apenas o passe não é suficiente para determinados tipos de trem, é preciso também fazer a reserva, só que como há um número finito de vagas para reserva do passe, se você chega muito perto do dia de viajar, corre o risco de não conseguir, principalmente no verão que é quando todos os europeus saem de férias e lotam os trens por aqui.
Há possibilidades de se ir nos trens que não necessitam de reserva, mas nesse caso, temos que seguir os horários desses trens, o nosso era às 7 e chegou em Carcassone às 08h45. A gare fica na parte baixa da cidade, chamada de “ ville basse” ou “Bastide saint Louis”, mas o centro histórico, que era o que nos interessava, fica um pouco longe em um local conhecido como “La Cité”. É fácil de chegar: saindo da Gare, atravesse a ponte sobre o rio e na pracinha à direita, em frente a um hotel chamado “Terminus” há o ponto final do ônibus número 4 que te deixa em frente ao Centro Histórico. Na volta é só atravessar a rua, em frente a onde o ônibus te deixou e pegar o mesmo ônibus até a gare. Custa 1,20 euros a passagem.



Carcassonne ficava num ponto estratégico entre a França e a Espanha e por isso era disputada por elas, o que a levou a erguer duas muralhas em volta da cidade e não apenas uma como era de costume nas cidades medievais do século XIII. Depois de guerras e pestes, a cidade ficou meio esquecida e abandonada por vários séculos, até que no século XIX, o arquiteto Violet Le-Duc (o mesmo que reformou a Notre Dame de Paris) fez da reforma de Carcassonne o projeto de sua vida.
Começamos a visita entrando pela Porta Narbonnaise, passamos no centro de informações turísticas para pegar um mapa e fomos passear pelas ruas ainda vazias. Primeiro fomos a Basilique Saint Nazaire (aberta de 9 h às 18 h), entrada gratuita. Seu estilo é uma mistura de gótico com romanesco e lá dentro descobri um fragmento da Pedra do Cerco, que retrata o período das cruzadas contra os Cátaros na cidade. Essa basílica começou a ser construída no século IX e possui o mais antigo órgão da França.



pedra do Cerco

De lá fomos conhecer o “Chatêau Comtal, , do século XII, o tal da história da Bela Adormecida. Ele é cercado por um fosso e 5 torres. Exitem dois tipos de visita, uma comum, onde você mesmo segue o fluxo (custa 8,50 euros) e outra guiada onde você vai a lugares dentro do castelo em que só é possível chegar com o guia (mais 6,50 euros, além dos 8,50). Fizemos a primeira. Há um filme de uns 20 minutos logo, na entrada, que conta a história da cidade e sua reforma (narrado em francês e com legendas em inglês e espanhol). Muito interessante! Há também remanescentes de objetos arqueológicos que formam descobertos no local. Demoramos umas duas horas dentro do castelo.

pátio
interior do castelo

vista de dentro do castelo

Almoçamos em um restaurante chamado “Auberge de Dame Carcas” (3, Place du Château) onde há menu com entrada + prato + sobremesa a 15 euros. Bem gostoso. O nome desse restaurante vem da lenda da cidade. Conta a história que durante o cerco de Carlos Magno, a população da cidade já faminta estava quase se rendendo quando Dame Carcas, mulher de um nobre, pegou todo o trigo que sobrava na cidade, alimentou o último porco e o lançou através das muralhas. Ao cair do outro lado, o animal se espatifou mostrando todo o trigo dentro de si  e o exército de Carlos Margno pensou: “Há tanto trigo sobrando nessa cidade que eles alimentam com ele até os porcos, eles nunca vão se render” e retiraram as tropas. Para que a população soubesse de quem foi a ideia brilhante, mandaram soar os sinos gritando “Carcas sonnes” (em francês: “ Carcas soa”) e daí veio o nome da cidade.
Não sei se a historia é verdadeira, mas é bonitinha.

Após o almoço fizemos um passeio de trenzinho pelo entorno das muralhas (duração de 20 minutos a 7 euros por pessoa) e depois fomos ver um Festival Medieval que acontece apenas nos meses de julho e agosto na cidade. Ele remonta às justas medievais onde cavaleiros se enfrentavam com lanças e cavalos. É bem diferente.

Saímos um pouco antes do show acabar, pois não queríamos perder o último trem de volta a Montpellier. Chovia quando pegamos o ônibus número 4 para voltar à estação. Aliás, um conselho para quem pretende conhecer a cidade: mesmo que seja verão, leve casaco e guarda-chuva, pois venta demais lá! Um vento bem gelado. E chove! Ou melhor: dá pequenas pancadas de chuva entremeadas com um lindo sol, por isso não se engane: leve agasalho!
Outro bom conselho é ir cedo, pois quando chegamos (9 h da manhã) havia pouca gente e as filas estavam pequenas, entretanto, após o almoço a cidade fica de um jeito que só se caminha em fila indiana! Uma loucura!
Carcassonne é uma bela cidade medieval, com encantos que só são possíveis de serem vistos aqui na Europa, já que no Brasil não existiu Idade Média.
Au Revoir!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Viagem à Montpellier, uma cidade no sudoeste da França

Bonjour, amigos!

Saímos de Paris hoje cedo. Pegamos o ônibus 63 e fomos até a Gare de Lyon para pegar o trem que nos levaria a Montpellier, cidade no sudoeste da França. É muito mais fácil ir para as gares de ônibus, principalmente porque estamos com uma grande e pesada mala, então as escadas do metrô seriam bem complicadas.
O trem saiu no horário e a viagem corria bem até sentar na nossa frente uma mãe com uma criança que não parava de falar um só minuto! Parecia que ela tinha engolido a pílula falante da Emília, personagem de Monteiro Lobato, pois ela só calou a boca no fim da viagem, quando a mãe conseguiu fazê-la dormir um pouco. Ufa! Por que será que as crianças falam tão alto?


Chegamos tranquilamente e fomos reservar nossos próximos trens, contudo, por ser alta temporada, as reservas estavam esgotadas. Resultado: Teremos que viajar sem reservas, correndo o risco de não termos assentos. Mas é um risco que se corre quando se viaja no verão europeu.

Achamos facilmente nosso hotel chamado “Hotel de Paris”, ele fica logo na saída da gare, muito bem localizado, com várias lojas por perto como mercados, restaurantes e até lavanderia. Dá para fazer quase tudo a pé. O staff do hotel é bem simpático e o quarto, além de grande e limpo, tem ar condicionado! Recomendo esse hotel! Bom e barato!  Para quem for à Montpellier, vale a pena!
Saímos para conhecer a cidade. Almoçamos uma massa em um restaurante na praça central e fomos a um museu chamado “Languedocien” com um acervo que vai desde o império Romano até a idade média. Muito bonito! Inclusive o prédio do museu era sobre umas ruínas romanas e o pátio interno tinha uma arquitetura belíssima, o único senão era não podermos fotografar lá dentro.


Depois fomos ao “Promenade du Peyrou”, uma espécie de parque onde estão os antigos aquedutos romanos. O lugar é muito bem conservado e bem bonito.


Aliás, Montpellier foi uma grata surpresa, pois a cidade tem uma bela arquitetura e parece ser bem animada, já que tudo fecha tarde.
Amanhã vamos conhecer Carcassonne, uma cidadezinha medieval a uma hora daqui.
Au Revoir!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Passeio na chuvosa Paris

Bonjour, amigos!

Acordamos muito cedo hoje e resolvemos sair para ver uma Paris que eu não conhecia: a Paris matutina! Ninguém na rua, lojas fechadas e todos o monumentos ali, lindos, para serem fotografados sem aquela horda de turistas! Fomos a Place Saint Sulpice, que fica atrás do nosso hotel. Como é bonito ver Paris acordar!

Sentamos para tomar um café no Starbucks que era a única cafeteria aberta as 7 da manhã de um domingo! Comi panquecas. Muito bom!
Dali, fomos a Gare de Lyon para validar nosso passe de trem e para reservar o trem para Montpellier, nosso próximo destino. Da Gare pegamos o metrô direto até o Museu Marmotan-Monet, um museu lindo, com obras de vários impressionistas e com uma sala enorme dedicada a Monet, onde se encontra o belíssimo quadro "Impression: Soleil Levant" que foi o quadro que deu o nome ao movimento impressionista. Além dos quadros, o museu conta também com um mobiliário muito bonito. A entrada custa 10 euros e ele fica perto da saída de metrô La Muette.


Depois fomos almoçar no “Le Lutéce”, um restaurante que fica no Quartier Latin e que descobri ano passado. Bom e barato! O menu com entrada + prato saiu a 13,10 euros.
Fomos descansar um pouco no hotel, pois a noite queríamos ir a Torre de Montparnasse. Eu já tinha ido no ano passado e quis mostrar a bela vista para minha mãe. Ela amou! Chegamos lá já era noite e em pouco tempo a Torre Eiffel começou a piscar e ficamos ali, extasiadas, olhando. Quem deu a ideia de colocar aquelas luzes para piscar na torre foi muito inteligente pois ela fica deslumbrante!


Saímos de lá já era quase meia noite e voltamos, tranquilamente, andando pelas ruas até o hotel. Essa é uma das grandes vantagens de estar em Paris. Poder passear à noite, sem aquele medo característico dos cariocas é uma sensação que só entende quem já viveu!
Embora eu tenha percebido uma Paris bem diferente esse ano, com mais moradores de rua, mais pedintes e custo de vida maior que no ano passado, ela ainda é uma cidade tranquila e boa para caminhar.
Au Revoir!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Viajar já foi mais fácil

Bonjour, amigos!

Finalmente estou em Paris! Depois de uma saga para chegar aqui! Nessas horas a gente vê que a lei de Murphy realmente existe! Eu que sou super organizada e planejo tudo com antecedência detesto quando as coisas saem dos planos e foi exatamente o que aconteceu com essa viagem.
Primeiro foi a Air France que modificou o horário do voo em 3 horas, depois, não satisfeita com isso, ainda saiu com atraso de 1 hora. A Aeronave dessa vez era melhor que a do ano passado, pois eram um boing 777 e as cadeiras eram mais espaçosas.
Contudo, antes de chegarmos à Paris houve outro contratempo com a nossa reserva na cidade, pois havíamos reservado hotel com meu cartão e como ele foi trocado, cancelaram nossa reserva, ou seja, em cima da hora, tive que fazer outra reserva e, é claro, não consegui um hotel no local que eu queria. (Custava eles terem mandado um email dizendo que eu deveria trocar o número do cartão?). Acabamos ficando no “Hotel des Canettes” em Saint Germain des Prés, cuja localização é boa, mas o hotel em si é bem ruinzinho. Mas como só ficaríamos duas noites, tudo bem. De qualquer modo, não recomendo esse hotel.
Chegamos super cansadas, pois não conseguimos dormir na viagem e logo depois do check-in fomos ao Hôtel de Ville ver a exposição “Paris des impressionistes” com obras de Renoir, Van Gogh, Monet entre outros. Era pequena, apenas duas salas, mas bem bonita e como era uma exposição temporária, que só ficava até hoje, não queríamos perder!
Depois fomos comer um crepe perto da Notre Dame, afinal eu não posso chegar a Paris sem passar pela Notre Dame! Linda, linda, linda!
Dali passamos no supermercado e voltamos para o hotel porque estávamos super cansadas!
O dia foi difícil, mas estamos em Paris!
Au Revoir!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uruguai - um país a ser desvendado


Olá, amigos!!

De repente, me peguei com vontade de conhecer mais a América do Sul...principalmente o Uruguai. Não sei por que, de uns tempos para cá, desenvolvi um carinho por aquele país e resolvi ir até lá conhecer suas principais cidades! Claro que isso ainda demora um pouquinho, estou na fase de planejamento.
Minhas intenções são conhecer a capital Montevidéu, onde descobri que existe um lindo teatro (Solís) com visitas guiadas. Há também as ramblas, assim como existem em Barcelona, um grande calçadão para a caminhada dos pedestres.
Outro destino que tem me interessado é Colônia del Sacramento, uma pequena cidade que fica a 1 hora de barco de Buenos Aires, e que, segundo li, se parece muito com a nossa Paraty.
Alguns dizem que Colônia se conhece em apenas 3 ou 4 horas, outros dizem que há um charme todo especial em se pernoitar na cidade por causa de sua iluminação e calma noturna. Ainda não decidi se pernoitarei ou não...
Há ainda Punta del Leste, uma cidade de praia, cujo monumento mais conhecido é La Mano de diós, uma mão saindo da areia. Dizem que é uma cidade cara e não tenho certeza se vale a pena um bate e volta de Montevidéu para uma pessoa como eu que nem gosta de praia...

Alguém teria alguma dica para dar? :)
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